Frases de Simone de Beauvoir – Amor

Simone de Beauvoir foi uma escritora, filósofa, política, feminista parisiense que nasceu em nove de janeiro de 1908 e morreu na mesma cidade em quatorze de abril de 1986. Seu nome completo era bem extenso por isso ficou conhecida apenas com um sobrenome, mas o nome completo era Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir.

Foi uma feminista e ativista muito importante para sua época. Apesar de não se considerar filosofa sempre teve muitas reflexões a respeito principalmente sobre as mulheres e seu existencialismo.

Era irmã mais velha e tinha somente uma irmã. Estudou em uma escola católica até aos dezessete anos, curso primeiramente matemática no  Instituto Católico de Pari, literatura e línguas no colégio Sainte-Marie de Neuilly e por último filosofia na Universidade de Paris

Morreu aos setenta e oito anos de idade por conta de uma pneumonia em 1986, seis anos depois que seu companheiro Sartre faleceu e foram enterrados juntos no Cemitério de Montparnasse. Para esse companheiro dedicou um livro em 1981 chamado de Cerimônia do Adeus. Sempre demonstrou uma certa angustia perante a morte, isso é mostrado em outros livros dela.

Mesmo com toda família a colocando em colégios católicos, Simone se tornou ateísta. Dizia:

“Era-me mais fácil imaginar um mundo sem criador do que um criador carregado com todas as contradições do mundo.”

Revolucionou em muitos pensamentos, contrariando muitos valores e hierarquias principalmente para as mulheres. Para ela :

“Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado, que qualificam de feminino.”

Com suas formações Simone deu aulas em várias escolas durante os anos 30 e 40. Para fugir da segunda guerra mundial que assombrava a França, ela fugiu voltando apenas com o fim da Guerra.

Com seu companheiro mantinha uma relação aberta, nunca chegou se casar e ter filhos. Junto com ele fundou a revista “ Les temps Modernes”, conhecido como “os tempos modernos”, fazendo mensalmente suas publicações. Mesmo com outras profissões nunca deixou de escrever seus livros. A paixão pela escrita foi grande desde pequena.

Obras Principais

Suas obras teve diversos temas polêmicos como política e filosofia e alguns bem clássicos como novelas, romances, novelas e ensaios. As mais famosas foram A Convidada publicada em 1943, O Sangue dos Outros em 1945, O Segundo Sexo em 1949 -já citado acima-em 1949 , Os Mandarins em 1954, Memórias de uma moça bem-comportada em 1958, Uma Morte Suave em 1964, A Mulher Desiludida em 1967, A Velhice em 1970, Tudo Dito e Feito em 1972 e A Cerimônia do Adeus em 1981.

Pensamentos 

Seu livro mais famoso foi “O Segundo sexo” falando bastante da sociedade machista e como considera as mulheres no dia-a-dia e da opressão que sofria. Como foi um livro bem agressivo foi até reprimido pelo Vaticano.

Em outros livros, foi mais calma e falou sobre romance, sempre com críticas implícitas. Em “Os Mandarins”, por exemplo, se passa na França em um cenário pós-Guerra, e a crítica vai para a moralidade e a política da época. Com esse livro conseguiu o prêmio Goncourt.

“Memórias de uma moça bem-comportada” foi a uma autobiografia que se destacou por ter sido bem realista sobre alguns momentos da sua vida, principalmente por conta da sua família, da Igreja que ela criticava e do feminismo que apoiava.

Para sociedade da época o que mais impressionava em Simone era como ela abolia o casamento, julgando-o como ultrapassado. Outro assunto muito importante para as mulheres da época em que Simone achava muito tempo de escravidão, era a maternidade. Que ela via como se mulher fosse apenas para cuidar  de casa, procriar e cuidar da casa. Ela já vivia em um tempo mais avançado com independência financeira, matrimonial entre outras, coisas que somente foram ficando comuns muito tempo depois.

Por conta dessa inovação diária, Beauvoir foi conquistando aos poucos muitos fãs do seu trabalho, principalmente mulheres que queriam se libertar também. Porém muitos a achavam louca, abominava suas críticas e ideias.

Frases 

Algumas frases dela ficaram marcadas principalmente pela crítica que fazia sempre a sociedade, algumas delas são:

“É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta.”

“O homem é definido como ser humano e a mulher é definida como fêmea. Quando ela comporta-se como um ser humano ela é acusada de imitar o macho.”

“A humanidade é masculina e o homem define a mulher não em si mas relativamente a ele; ela não é considerada um ser autônomo.”

“Entre as que se vendem pela prostituição e as que se vendem pelo casamento a única diferença consiste no preço e na duração do contrato.”

Em algumas obras suas, Simone é bem romântica e fala bastante sobre o amor, do modo que ela o vê, como sempre tendo um olhar sobre o assunto diferente do restante da sociedade, e com isso algumas frases também ficaram marcadas, como:

“O seu amor, a sua ternura, eram apenas um sonho. Mas valeria a pena aceitar sonhar um amor que queremos viver na realidade?”

“Renunciar ao amor parecia-me tão insensato como desinteressarmo-nos da saúde porque acreditamos na eternidade.”

“O casal feliz que se reconhece no amor desafia o universo e o tempo; basta-se, realiza o absoluto.”

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