Todos sabem que a vida atual necessita de várias coisas para fluir de maneira positiva, como, por exemplo, ter uma boa moradia, acesso a uma alimentação, saúde, segurança e educação digna, além de, obviamente, facilidades para que o cidadão possa alcançar aquilo que almeja.
No entanto, também sabemos que, infelizmente, não são todas as pessoas do planeta que têm a possiblidade de dispor dessas condições, por mais mínimas que sejam consideradas. Isso é reflexo da desigualdade social que denuncia a tenebrosa desigualdade social vivida pelas pessoas no planeta, cenário que, ultimamente, começou a mudar, embora a passos muito curtos. Programas sociais, como transferência de renda, foi uma das alternativas encontradas por alguns governos para amenizar a situação de extrema pobreza que algumas classes sociais se encontravam. No Brasil, um exemplo disso é o programa Bolsa Família, que tem por objetivo a transferência de renda para pessoas que se encontram violentamente abaixo do índice da pobreza. Com um auxílio de quase 150 reais por pessoa da família, o Bolsa Família fez com que pessoas que sobreviviam com míseros centavos diariamente, começou a ter possibilidades de crescimento real na vida e, assim, conseguir novas perspectivas. Logicamente que, apesar de possuir problemas, muitas são as pessoas que conseguiram se estabelecer na vida utilizando esse crédito governamental e, depois de estabilizar sua vida, geralmente, quando encontra um emprego estável e consegue comprar as coisas, ele começa a se tornar autossuficiente, economicamente falando e passa a não precisar mais dessa verba governamental, passando a cancelar o recebimento.
No entanto, muito se tem discutido sobre o que pode ser definido como aqueles bens que, de fato, são úteis a manutenção de uma vida digna, sem surpresas ou problemas. E é essa a abordagem do nosso texto de hoje. Aqui, você vai saber mais sobre o assunto e irá refletir sobre o que é, de fato, bom para se viver tranquilo e com dignidade.
A Vida Cotidiana
Como dito no início, a vida cotidiana é bastante turbulenta e, por conta disso, é difícil estipular um parâmetro para se definir, com precisão, se uma pessoa vive bem o bastante para considerar sua vida uma vida tranquila, tanto emocionalmente quanto economicamente falando. E, apesar de ser difícil definir um parâmetro, alguns especialistas indicam que, uma pessoa possa ser considerada como tendo uma boa vida, é necessário que ela tenha os seguintes itens:
- Carro próprio;
- Casa própria;
- Dinheiro suficiente para poder viajar anualmente.
A última abordagem pode parecer um tanto quanto duvidosa, mas ela indica que, se uma pessoa possui dinheiro que dê para realizar, pelo menos, uma viagem anualmente, ela pode ser considerada como uma pessoa “classe média”, ou seja, que possui bens e dinheiros suficientes para manter-se vivo a própria pessoa ou seus dependentes.
Carro Próprio
Todos já sabem que ter um carro próprio é o sonho de muita gente, que visa parar de depender do sistema público de transporte e, além disso, poder ter um certo conforto e “status” perante a sociedade. No Brasil, por exemplo, é comum homens e mulheres, ao completarem 18 anos, requererem a sua habilitação para poderem, enfim, chegar ao sonho do carro próprio.
Existem diversos modelos de carros, que podem ser enquadrados a vários tipos de orçamentos. Muitos no país acabam optando pelos chamados “carros populares”, que possuem um motor mais fraco, se comparado aos demais automóveis mas, ao mesmo tempo, é econômico, ou seja, uma coisa compensa a outra.
Apesar dos 1.0 serem os queridinhos das revendedoras, os carros mais potentes vem virando sensação no país, visto que, pelo mesmo preço que se paga por um 1.0 zero km, pode-se pagar por um carro lançado dois ou três anos atrás mas que apresente o dobro de tecnologia.
Como indicado acima, o carro é um medidor de bens de uma pessoa, no qual pode ser avaliada o seu recebimento mensal e, também, os gastos que ocorrem ao se manter tais veículos. É comum no Brasil, também, uma família de 5 pessoas, por exemplo, terem mais de um carro, o que pode modificar ainda mais o indicador social de uma pessoa.
Casa Própria
Ter a certeza de que irá morar sempre em um ambiente que você pode chamar de seu sem nenhuma preocupação é o que move muitas pessoas a fim de adquirirem a casa própria. As casas são uma das habitações mais antigas do ser humano, já que, a mais antiga seja o uso de cavernas no início da espécie humana para que ela pudesse se proteger dos ataques animais que ocorriam. Com o passar dos milênios, a palavra “habitação” foi surgindo, o que configurou numa evolução maior e mais rápida dos tipos de moradias que estão disponibilizadas ás pessoas atualmente.
Hoje, uma pessoa pode comprar sua casa própria, mesmo não tendo uma renda que seja compatível com a compra de um imóvel. Novamente, entra o papel do governo nessa história, que possui políticas como “Minha Casa, Minha Vida”, no qual, por meio de financiamento de órgãos estatais, como agências bancárias, ajudam a realizar o sonho dessas pessoas, que acabam adquirindo uma casa ou apartamento por um preço bem abaixo do nível do mercado, já que a taxa de juros é bastante baixa. É de se imaginar que tais casas destinadas a famílias de baixa-renda não são muito grandes, o que reforça a política pública do governo, que é o fornecimento barato de uma moradia para pessoas que não tinham condições de pagar aluguel.
Uma pessoa que tenha um casa própria, em seu nome, é considerada “classe média”, segundo estudos de especialistas. Deve ser levado em conta, também, o tamanho da casa e a seventia dela além de ser só um espaço para sobreviver.
Em se tratando de viagens, muitas pessoas de baixa renda, às vezes, não se dão o luxo de viajar, justamente pela falta de dinheiro. Enquanto outras realizam viagens anualmente para países de exterior. Essa categoria, aliás, é a melhor para avaliar a diferença de renda das pessoas, pois deixa mais facilitado o entendimento entre ser ou não rico, embora isso, felizmente, não é parâmetro para definir o caráter de alguém.