Há gente saudosista: “Ah! como era bom meu tempo de criança”, “Ah, como era bom quando eu morava naquela cidade!”. Perdido em lembranças, esquece que, como tudo na vida, nestas ocasiões também havia dissabores, tristezas, aborrecimentos.
Sonhando com o que virá, lembrando demais do que passou, corre-se o risco de esquecer-se de viver o momento que se apresenta, com calor, com presença total, de pensamento, corpo e emoção. O pai toca o filho sem pensar nele, preocupado com seu tabalho, a mãe banha uma criança e não sente a vida pulsando pertinho, a textura da pele do filho. Acabam passando os sorrisos, os gracejos, toda a beleza do presente é perdida.
Shakespeare, famoso dramaturgo do século 16 já dizia: “O Passado e o futuro nos parecem sempre melhores. O presente sempre pior”.