Alguém Paga Pelo Erro Alheio

Existe Almoço de Graça?

As longas horas de vôo pela vida me afirmam que não. Tudo tem um preço, por trás de toda ação existe uma planinha de custos, lucro ou prejuízo. Quase nunca a negociação fica no ponto de equilíbrio.

Alguém Paga Pelo Erro Alheio

Simples Atraso

Combino com você um encontro para uma simples caminhada de final de semana. Você, pessoa cumpridora de seus compromissos, chega na hora combinada. Eu, camarada que “me acho” light e não estressado, chego quarenta e dois minutos após o horário combinado. Legal, não? Você se levantou às “seis horas da manhã, sorriu um sorriso pontual para sua esposa, a beijou com a boca de hortelã” e saiu para sua caminhada. Certamente deixou de alguma tarefa ou prazer para estar no ponto da caminhada na hora combinada. Eu, o camarada “cuca fresca” roubei de você quarenta e dois minutos de outra atividade, que certamente, não seria ficar à minha disposição, aguardando minha boa vontade.

Alguém Paga Pelo Erro Alheio: Certo e Errado

Radical?

O que é certo ou o que é errado? Quando é certo ou quando é errado cometer uma transgressão? Chegar atrasado para a caminha é transgressão? Se utilizarmos neste caso empatia, muda um pouco a visão do caso?

O Batom no Espelho

Li uma anedota interessante sobre o esperto, o malvado e o sacana; se tiver paciência, leia abaixo:

“Nos espelhos do banheiro feminino de uma conceituada escola para adolescentes, as jovens passam batom e o excesso era retirado beijando o espelho. A direção foi acionada pela funcionária que cuidava dos citados banheiros. O diretor chamou a moçada, explicou o trabalho extra que aquela ação causava e no dia seguinte, espelhos borrados novamente.

Alguém Paga Pelo Erro Alheio: O Batom no Espelho

Alguns dias depois, o diretor reuniu no banheiro as meninas e a faxineira. Pediu para a faxineira mostrar como era trabalhoso retirar dos espelhos as marcas de batom. Aquela senhora humilde que carregava em seu corpo o peso da idade, pegou o pano de chão, o molhou em um vaso sanitário e limpou os espelhos.”

Concluindo

Até que ponto vale nossas ações impensadas sobre a dificuldade que causamos para os outros semelhantes? Vale urinar na tampa vaso, só de preguiça de fazer um singelo movimento para levantá-la? Ah, se você é mulher e se achou o máximo, vale deixar absorvente higiênico feminino exposto do cestinho do banheiro? Estamos ao longo da vida maltratando as pessoas de nosso convívio e nem reparamos. Temos a verdadeira noção da inadequação somente quando ela nos atinge.

Estamos em evolução constante, já dizia o sábio. Legal é se tocar ou se deixar ser tocado e mudar as imperfeições. Bom pensar que não estamos prontos e podemos promover a lapidação pessoal sempre.

FORTE abraço!

Autor: Dirceu Pereira Mendonça

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Reflexão

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Time limit is exhausted. Please reload CAPTCHA.