Nós sabemos que a nossa sobrevivência no planeta Terra está condicionada em diversos fatores. E, nesses fatores, podemos adicionar as relações interpessoais que estabelecemos, seja na nossa família, no nosso círculo de amigos, no nosso estudo, no nosso trabalho, enfim. Pode ser que, em muitas dessas relações, nós possamos nos dar bem e, assim, fazer pontes de relações que podem durar toda uma vida.
No entanto, algumas pessoas não conseguem estabelecer uma relação sólida e duradoura com alguém, por conta de vários motivos que ainda não são tão claros. Mas isso pode variar de pessoa para pessoa, englobando desde problemas de convivência, passando pela timidez até chegando ao ponto da impossibilidade de se construir uma relação duradoura com outra pessoa.
Quais seriam os motivos para tal coisa? Bem, como já exposto, muitos problemas podem ser os pivôs para que isso ocorra. O importante é que comecemos a olhar mais para dentro de nós e, assim, para podermos identificar os problemas que podem estar causando esses problemas de relacionamento com outras pessoas.
Mas, nesse meio tempo, outra pergunta paira sob as nossas cabeças: E se o maior problema para nos relacionar com outras pessoas estejam intimamente ligados com o nosso modo de agir? É isso que buscamos fazer nesse artigo: uma reflexão interna para ver se, realmente, uma mudança de atitude pode fazer com que novas percepções sobre as pessoas e sobre as nossas ações podem trazer mudanças significativas na convivência cotidiana.
A Atitude
Desde a nossa infância até os períodos mais decisivos de nossas vidas, como a entrada na faculdade e a posterior aderência ao mercado de trabalho, nós somos encorajados a tomarmos partido de um lado e, assim, definir as nossas preferências e os nossos gostos. Por exemplo, quando somos crianças, estamos sendo testados durante todo o tempo a tomarmos atitudes. Quem nunca ficou acuado quando os pais cancelavam a brincadeira na rua? Pois é.
Essas atitudes que eram tomadas por nós quando crianças nos preparava e muito para a vida adulta que estava por vir, por isso a importância de se posicionar perante os momentos que a vida nos impõe. Mas é óbvio que é necessário ter uma pauta ética para que a atitude a ser tomada não venha a prejudicar terceiros, nem, também, nos prejudique de alguma forma.
Atitude Cristã
Na verdade, o que devemos tomar cuidado quando queremos tomar algum tipo de atitude é ver se não estamos baseando nossa vida em um padrão já muito seguido, pois, às vezes, mesmo seguindo todo um padrão, pode ser que o resultado não seja como o esperado, podendo causar diversos problemas psicológicos e de auto estima nas pessoas.
Culturalmente, fomos acostumados no seguinte modelo: enquanto criança, nos ocupávamos com brinquedos e tratávamos de iniciar nossos estudos de maneira básica. Caminhando, assim, para o primário, para o ensino fundamental e, depois, para o ensino médio. É válido lembrar, também, que o fim do Ensino Médio representa muitas coisas para as pessoas: para os homens, pode significar a entrada no exército (por conta do alistamento obrigatório, embora servir seja opcional), a entrada no mercado de trabalho ou entrada no ensino superior. Para as mulheres, não se difere muito, somente na não obrigação para se alistar no Exército.
Garotinha Andando Sobre os Trilhos
Ou seja, praticamente todas as pessoas foram criadas com as expectativas que, no fim do Ensino Médio, um rumo seja tomado na vida. E muitos pais preferem que tais rumos sejam tomados para a iniciação de um curso superior. Geralmente aos 18 anos, época em que o ensino médio está para acabar. E, assim, se for bem-sucedido na faculdade, aos 21 já estar empregado, para começar a fazer um “pé de meia” e, assim, podermos constituir uma família.
Não pense que esse padrão surgiu há pouco tempo: é, praticamente, uma tradição que já vem sendo passada há milênios, que está, aos poucos, sendo repensado. Muitas pessoas, por exemplo, não conseguem se formar no período considerado “normal” (como cinco anos em uma engenharia, por exemplo), adiando a obtenção do diploma e, posteriormente, de um emprego. Aliás, vamos cair na real: muita gente sequer conseguiu passar na faculdade, por conta da dificuldade instalada em estudar diversos tipos de conteúdo para a prova de classificação.
O que isso quer dizer? Quer dizer que, independente de tudo, cada um tem o seu tempo. Não adianta tentar copiar o modelo de vida de uma pessoa que, aparentemente, deu certo para ela, e tentar embutir em você. Porquê isso pode não funcionar com você, por conta das diferenças de gostos e costumes.
E é aí que você precisa tomar uma atitude: será que estou realmente pensando em mim ou estou em busca de um modelo que deu certo e quero encaixar a todo custo ao meu sistema? Se a resposta for que você está realmente sendo uma cópia de outra pessoa, aí é necessário tomar uma atitude e dizer para si mesmo: eu sou uma pessoa diferente da outra e, por conta disso, meus planos são totalmente diferentes dele.
E, assim, deve-se tomar a atitude, também, por fazer um plano em separado para você seguir e, assim, ter controle sobre as suas limitações e as suas habilidades. E, quando o desespero ou o desânimo se abater sobre você, tentar lembrar sempre que cada pessoa tem o seu tempo, e, com paciência e perseverança, você vai conseguir chegar aonde deseja.
Muitas pessoas, inclusive, tomam partido sobre os seus anseios depois de um tempo. Por exemplo: pessoas que demoram para se firmar numa vida acadêmica por conta de se comparar demais com os outros. Isso, claramente, pode afetar o desejo de se criar um projeto de vida que seja só seu. A atitude, aí, também é imprescindível, para que você possa colocar as rédeas na sua vida e nas suas ações, afastando de vez problemas decorridos da falta de vontade e atitude de mudar de vida de uma forma mais harmônica.
A seguir, está disponibilizado um link contendo diversos tipos de versículos que irão ajudar você a ter uma visão maior sobre a atitude e a importância de ela ser tomada:
