O pensamento econômico tem sido muito discutido, principalmente quando se chega perto de decisões importantes como eleições, mas a questão é que não somente o governo tem poder sob a economia, mas sim nós todos. Podemos ver que ele determina a tendência de como os recursos serão distribuídos, o que acaba afetando a vida de muita gente. Todas as conclusões tiradas de cada tipo de pensamento vem de um tempo muito antigo e sempre acumula novas ideias, constatações e modelos de como deve ser feito cada coisa de acordo com a percepção do grupo.Assim nasceu às tantas formas de enxergar a economia.
Mas para saber sobre esses pensamentos é interessante saber mais como funciona a economia em si:
Economia
É uma ciência que se preocupa em como os recursos são distribuídos, produzidos e consumidos. Tenta também analisar pelo lado social das atividades econômicas, sendo que algumas delas acabam sendo vinculadas à política do local.
A economia é dividida em duas categorias chamados de microeconomia e macroeconomia. Sendo a microeconomia voltada para o economia do indivíduo, como ele se comporta e se relaciona dependendo das situações. Já a macroeconomia junta todas essas análises e vê como a sociedade em si se comporta, tentando abranger a política,grandes organizações e domínios, associando o ambiente, a cultura e até mesmo a agricultura com o que ocorre com a economia.
Para melhor aplicação no dia-a-dia, sabemos que a economia é a forma de gerenciar o dinheiro que temos com o que o devemos e recebemos, pois sabemos que os recursos não são infinitos.
Pensamentos Econômicos
Com o tempo o pensamento sobre como administrar todos recursos foi se adaptando de acordo com a cultura,política e religião que prevalecesse em determinado local. Por isso muitos pensamentos são bastante divergentes um do outro e alguns que possuem bastante semelhança. Para exemplificar melhor os ideais presentes em cada uma delas, a seguir terá uma descrição das mais conhecidas:
Escola Clássica
Muitas pessoas já devem ter ouvido falar de Adam Smith, o qual escreveu diversos livros sobre o livro comércio que ele sempre apoiou, afirmando que a intervenção governamental é muito prejudicial para a distribuição eficiente dos recursos. Outro ponto importante dessa escola era o quanto se importava com a propriedade privada, com o livre comércio e em como o governo precisava saber no que investir dando prioridade para a segurança, educação e saúde.
Escola Neoclássica
Foi uma escola com diversos participantes e contou com um embasamento todo feito na escola anterior, porém com novas ideias que vieram surgindo de acordo com a necessidade da época, a principal característica mantida foi o livre mercado e a nova ideia mais ouvida dentro da escola é maximização de utilidade. Tendo como o estudo principal as decisões tomada por cada indivíduo.
Atualmente é uma das escolas mais ensinadas no ensino de economia sendo comumente chamada de escola ortodoxa.
Escola Keynesiana
O nome vem do seu fundador chamado John Keynes e ficou conhecida por ter sido feita em cima da crise de 1929, podendo acompanhar como a economia afundou e precisava de uma melhoria. Com isso a escola Neoclássica começava a ter decaimento por não ter explicações para que o livre comércio tivesse dado errado. Keynes veio para afirmar que era necessário sim ter uma intervenção do governo para poder ajudar na grande crise.
De acordo com registros vemos que Keynes não queria simples mudar totalmente a escola neoclássica, tanto é que houve um embasamento, porém com diferenças grandes, mostrando a importância da macroeconomia através das novas ideias.
Escola Monetarista
O monetarismo surgiu logo após o período de guerra, tentando mostrar que a intervenção do Estado era menos eficaz do que se mostrava, com isso tentavam trazer ideais clássicos novamente para o cotidiano além de enfatizar sobre a emissão da moeda ser forma controlada para ter a inflação sob controle. Algo que foi muito importante durante o período dos anos 70 e 80, por conta das altas inflações.
Escola Astríaca
Era também a favor do livre mercado porém tinha um lado mais individual, tentando dar ênfase para as ações do indivíduo, dando valor ao bem, maior do que aos custos dele.
Escola Marxista
O grande idealizador foi Karl Marx, lembrando sempre da ênfase em desigualdade social que o capitalismo trazia para os menos favorecidos, a partir disso teve uma longa busca por criar as premissas do socialismo, dando total intervenção estatal, tentando retirar todas as possíveis propriedades privadas de circulação, sendo que apenas o governo tinha direito de distribuir e planejar como seriam distribuição.
Com isso podemos tirar as devidas conclusões sobre o que encaixa na nossa realidade, o que seria mais apropriado para uma sociedade melhor.