Não é novidade para ninguém que a religião é um dos motrizes da nossa sociedade atual. Isso porque existem mais de três mil religiões em nosso planeta, com destaque para três, que é o Cristianismo, o Islamismo e o Hinduísmo. Nesse sentido, o Cristianismo é, disparado, a maior religião de todo o planeta.
A religião fundada por Jesus Cristo tem mais de 2,2 bilhões de seguidores espalhados pelo mundo, algo em torno de 31% da população mundial. Logo atrás, o Islamismo vem, com 1,9 bilhão de seguidores, sendo que é a religião que mais cresce no mundo. E, mais atrás, o Hinduísmo, que vem com cerca de 850 milhões de seguidores em todo o planeta. Com esses resultados e, levando em conta das outras milhares de religiões presentes em nosso planeta, já dá para crer que a Terra é essencialmente religiosa, não é mesmo? Pois bem.
Isso é um dos grandes debates do nosso planeta: até que ponto a influência da religião na elaboração de leis e de outras normas que regem o comportamento dos seres humanos pode ser bom? No nosso artigo de hoje, nós vamos falar um pouco mais sobre a religião que mais arrebatou para si seguidores e a sua influência ao longo dos séculos.
O Cristianismo
Desde os primórdios, o ser humano sempre questionou a sua origem: de onde eu vim, para onde devo ir e pra onde eu vou no futuro? Esses foram sempre os questionamentos. Até que, em um determinado momento, as comunidades humanas ao longo do planeta começaram a acreditar que seres superiores espiritualmente estavam por trás de tudo. É por isso que há uma grande divergência de religiões: no Egito, por exemplo, vários são os deuses, assim como também na Índia.
Os nativos americanos, por exemplo, acreditavam em deuses que tinham a ver com acontecimentos ambientais, como o deus do Sol, o deus da colheita, entre outros. Até que, no século I, no ano 1, veio ao mundo a figura mais popular da história da humanidade: Jesus Cristo. Nascido em Belém, a criança foi apontada como sendo filho de Deus, que fora mandado para a Terra com o único objetivo de ajudar o seu povo a se libertar do pecado. Consciente de que seu trabalho seria breve na Terra, Jesus tratou de espalhar a palavra de Deus para todos aqueles que estivessem dispostos a ouvir, embora tentasse atingir ao maior número de pessoas possível.
Os Sacerdotes
As autoridades da época e os sacerdotes não receberam Jesus como sendo o filho de Deus, mas sim como um impostor que, na cabeça deles, iria usurpar do poder e, assim, ficar com tudo para si. Por causa disso, e com medo de o pregador estragar os seus planos de poder, tais autoridades passaram a contestar e a perseguir Jesus Cristo, até que um dos discípulos de Jesus, Judas, o entregou, em troca de trinta moedas de prata.
Jesus já sabia que isso iria acontecer com ele. Sofreu o julgamento por um crime que não cometeu, foi sentenciado à morte e assim se fez. Quando ele foi crucificado, ele cumpriu a sua missão no planeta Terra. Faleceu logo em seguida e, três dias depois, já tinha ressuscitado. Após isso, continuou com seus apóstolos e discípulos por mais quarenta dias, até que ele regressou aos céus, prometendo uma segunda vinda ao planeta.
Desde então, os seus apóstolos lutaram para manter a narrativa cristã em alta. Sofreram diversas retaliações e perseguições das instituições romanas, que viam com maus olhos a doutrina cristã. E assim foi, por três séculos, até que, no ano de 321 d.C, por meio de Constantino, então Imperador Romano, decidiu instituir o Cristianismo como religião oficial do Império Romano. Isso se trata como o último esforço do combalido império, que viria a se deformar anos depois. Apesar de não ter usufruído muito do Império Romano como unidade, a força que a Igreja Cristã Católica angariou para Si foi tamanha para ajudá-la a permanecer nos primeiros séculos.
A Influência da Igreja
Com o passar do tempo, a Igreja foi ganhando cada vez mais relevância, até que chegou na Idade Média e viveu o verdadeiro apogeu, com a religião cristã sendo colocada “goela” abaixo de todos, inclusive dos povos pelos europeus saqueados. Foi assim com a conquista da América, a partir do ano de 1500. Quando os europeus chegaram por aqui, utilizam a premissa de que tinham como missão divina catequizar os povos que aqui estavam, por serem considerados “incivilizados”. O que estava em jogo, na verdade, eram interesses muito mais exclusos, como a vontade de explorar economicamente a área, levando para a Europa os metais preciosos extraídos, além de achar mercado para poder esvaziar os estoques da indústria do velho continente.
As marcas da colonização cristã na América podem ser vistas até hoje, como é caso do Brasil: é um país onde 90% da população é cristã, sendo que a maior parte desses cristãos é católica. Não é a toa que, por aqui, há a maior basílica dedicada à Maria de todo o planeta: estamos falando do Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida do Norte, São Paulo. Em tempo, pesquisas indicam que o número de católicos vem apresentando queda nos últimos anos. Já, em contrapartida, os cristãos protestantes vem crescendo. O que se espera é que, em 2040, o número de protestantes seja maior que o de católicos.
O Brasil é considerado um estado laico, ou seja, que não tem religião oficial, respeitando todas as manifestações religiosas de qualquer matriz. Na prática isso não é respeitado: itens cristãos presentes em repartições públicas, leis baseadas em princípios religiosos, enfim. O país ainda precisa muito o que aprender sobre a palavra “laico”.
O que não está em jogo não é perseguir quem tem religião cristã. O fato é assegurar aos outros os mesmos direitos. O governo precisa conscientizar sobre a importância de respeitar as escolhas do outro. Mas a população ainda precisa aprender muito sobre o que significa “respeito” nesse conceito.
Como Organizar Um Congresso De Jovens
Caso você queira realizar um encontro de jovens sobre arrebatamento, confira o link abaixo que poderá te dar algumas instruções de como fazer esse encontro:
https://www.ligadonogospel.com/2017/04/5-ideias-de-temas-para-o-congresso-de.html