Viva o Presente Para Não Ter Arrependimentos

Segundo Dalai Lama “Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver”. O poder do agora, do hoje, não é um assunto novo ou pouco discutido, muito pelo contrário, grandes filósofos antigos já tratavam e discutiam sobre essa incógnita que é viver o presente sem pensar no amanhã.

Viver o momento às vezes representa uma grande dificuldade para as pessoas que necessitam ter uma certeza do futuro. Independente do que se trata, seja em um relacionamento ou em um emprego, o poder de uma ação e suas consequências provocam medo para aqueles que convivem com a insegurança.

A vida é construída a partir de cada experiência que se adquire no dia a dia, e obviamente a escolha de cada um, a cada instante irá gerar novos caminhos e possibilidades a serem trilhados. Sendo assim, é inegável a importância de cada escolha que é realizada, nos diferentes âmbitos da existência humana.

O cuidado que deve ser tomado para essas escolhas ele não deve ser confundido com o medo.   A partir do momento que o indivíduo demonstra receio por suas escolhas, ele demonstra fraqueza em seu autoconhecimento, ou seja, dificuldade na compreensão daquilo que pode ser bom ou ruim para o mesmo.

Entretanto, viver com medo de novas escolhas corrompe o indivíduo. Um sentimento de angustia o toma e para muitos é difícil compartilhar essa sensação, enquanto outros simplesmente colocam escolhas importantes de sua vida na mão de outras pessoas e acabam por não desenvolver sua própria identidade de discernimento.

Seguindo por esse caminho é nesse cenário que nasce o arrependimento. Deixar de realizar suas próprias decisões na vida, ou deixar de fazer algo por receio dos acontecimentos seguintes à ele, abre portas para um dos sentimentos mais difíceis de lidar do ser humano, o arrependimento.

Arrepender-se. Não conseguir conviver com a escolha do passado. Mas se já passou porque retornar a pensar naquilo. Outra dificuldade do ser humano é esquecer fatos que foram marcados por consequências negativas. Muito mais fácil esquecer um sentimento bom do que um sentimento ruim. Pouco se lembra das conquistas e as admira. No entanto, quando se trata de algum erro, milhões de pessoas, independente do ambiente em que vivem se culpam infinitamente pela ocasião.

Uma boa estratégia para lidar com tais pensamentos de culpa, ou até mesmo o turbilhão de ideias que aparecem na mente quando uma decisão importante deve ser tomada, é a meditação. O ato de meditar auxilia na compreensão do eu.


Essa atividade corresponde a canalizar aquilo que se pensa, descartar pensamentos inúteis e focalizar a energia sobressalente para escolhas mais conscientes. A prática da meditação encontra-se, hoje em dia, no cronograma diário de diversas figuras importantes que compreenderam que para entender melhor o seu “eu interior” e suas respectivas capacidades de escolha, era preciso uma compreensão do que existia dentro da mente e o que era passível de descarte.

Tendo em vista tudo isso, nota-se que o maior detalhe para se tomar decisões no hoje é entender o que está ao redor dessa escolha. Pesar rapidamente suas consequências e não deixar de viver o hoje para não se arrepender amanhã. Afinal, o arrependimento de ter feito algo no presente momento será muito mais fácil de esquecer com as estratégias de controle da mente e com o melhor amigo do homem, o tempo.

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Categoria(s) do artigo:
Reflexão

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