Marionetes da Globalização

Até hoje não se sabe qual é o nosso propósito aqui na Terra, não é verdade? Não sabemos, também, se somos os únicos a habitar o nosso vasto universo. Porém, pela dimensão incalculável que ele possui, com trilhões de galáxias, com bilhões de estrelas e outros bilhões de sistemas solares como o nosso, é até ignorante pensarmos que estamos sós por aqui. No entanto, é necessário o respeito à convicção de cada um.

O nosso planeta, segundo a história, foi formado há mais de 4,7 bilhões de anos atrás, numa época onde o sistema solar também estava em formação. Vale a pena lembrar que isso ocorreu pouco menos de 9 bilhões de anos depois da formação do Universo, que se formou depois da explosão do big bang. A formação da Terra só se deu com a formação do Sol, que, depois de uma explosão que o gerou, foi ejetado material suficiente que se condensou e se transformou, além do nosso planeta, nos demais corpos celestes que hoje compõem o Sistema Solar.

O Ser Humano

O ser humano, quando chegou ao planeta, estava no meio de um ecossistema bastante hostil para ele, por conta dos animais que aqui se encontravam, bem como, também, os fenômenos climáticos que costumavam ser bem mais violentos. Com a dificuldade de arrumar comida e se proteger, muitos acabaram perecendo, chegando a um momento, inclusive, de quase extinção: no mundo todo, apenas dois mil exemplares humanos estavam vivos, por conta de uma brutal era glacial.

Depois de milhares de anos, com o reerguimento da espécie, a sua posterior evolução e, também, com os novos valores atribuídos, chegamos ao que somos hoje, que é uma sociedade estratificada em diversos princípios, nos quais os principais são o estudo, o trabalho e um emprego, além de, também, ter filhos para que a espécie humana continue existindo. Só que, nesse meio tempo, para que possamos ser moldados dessa maneira, precisou existir superiores, ou seja, pessoas “acima” de nós que promulgassem leis ou discutissem como devemos nos comportar.

O ser humano sempre foi um ser religioso. Desde os primórdios, nós tentávamos descrever o que era cada coisa, e de onde tinha vindo. Até que, atribuiu-se divindades a cada tipo de coisa que não poderia ser explicada. Assim, os deuses, espíritos e demais seres mitológicos começaram a rondar a nossa cabeça, preenchendo uma lacuna a tanto tempo vazia.

Jesus Cristo

Ilustração de Jesus Cristo

Ilustração de Jesus Cristo

Você certamente já deve ter ouvido falar de Jesus Cristo, não é mesmo? Pois bem. Ele é considerado como o principal Messias do cristianismo e, segundo a religião, ele veio até a Terra, a mando de Deus, para que ele pudesse salvar a todos do pecado e dos demais problemas que açoitavam as pessoas, principalmente as mais pobres. E, com isso, conseguiu arrebatar para si, vários seguidores.

No início, o Cristianismo foi perseguido duramente pelos Romanos, que acusavam a seita de ser uma farsa ao evocar o nome de Deus. Só que, séculos depois, com o declínio do Império Romano, decidiu-se por promulgar a religião como a principal do Império. Depois disso, a Igreja Católica Cristã adquiriu para si um poder nunca antes visto, que é sentido até os dias de hoje.

O Cristianismo E A Globalização

Com o poder da Igreja aumentando a todo o momento, chegou-se a um ponto no qual era fazia parte de, praticamente, todas as decisões governamentais. Ou seja, se não tivesse o aval religioso, muito provavelmente um projeto não iria sair do papel. E assim foi durante muitos e muitos séculos.

A globalização só foi possível de ser feita porque a Igreja deu carta branca para os exploradores europeus vasculharem a porção oeste do planeta e, com isso, conseguiram feitos até então nunca antes alcançados, como a descoberta de nativos e de outras terras à oeste.

Muitos pesquisadores falam que a globalização, de fato, começou ai, com a chegada e a posterior colonização dos territórios pelos países europeus. Diz ainda que, sob a batuta da Igreja, muitos desses povos justificaram diversos atos de violência contra os nativos, como uma forma de “catequizar” tais nativos, para tentar convertê-los ao modo de vida europeu.

O poderio da Igreja só foi ameaçado a partir do fim da Idade Média, quando diversos movimentos começaram a aparecer questionando os rumos que a Igreja estava levando quando se falava sobre a condução da sociedade. Denúncias de corrupção, bem como de que a Bíblia não estava sendo seguida corretamente fez com que diversos sacerdotes se rebelassem contra a Igreja, criando movimentos de separação que chegaram a níveis alarmantes. Isso pôde ser percebido, por exemplo, pela ação de Martinho Lutero, sacerdote católico que, descontente com os rumos da igreja, fundou o movimento luterano, que deu origem ao cristianismo evangélico, presente em todo o planeta.

O Papel Do Cristianismo No Brasil

Cristianismo No Brasil

Cristianismo No Brasil

De certo modo, podemos falar, sem sombra de dúvidas, que o movimento cristão ditou e ainda dita muito as regras globais de convivência, podendo isso ser sentido mais brutalmente em países onde a maioria seja cristã. E, nada melhor que usar o nosso próprio país como exemplo.

Desde 1988, com a assinatura da Constituição Brasileira, feita depois de uma conturbada ditadura militar, assegurou que o estado brasileiro é laico e, portanto, quaisquer manifestações religiosas, de qualquer tipo, podem ser praticadas livremente por aqui. Porém, isso não vem sendo respeitado: diversos locais públicos contam com adereços religiosos, escolas e instituições de ensino públicas com aulas para ensino religioso, entre outras irregularidades. Isso não seria o problema se o caso fosse é que a religião pregada sistematicamente é a cristã. Ou seja: a partir do momento que você privilegia uma religião em detrimento de outra, é sinal de que a laicidade do estado não está sendo respeitada.

Pior ainda: pessoas de má fé que se utilizam da ingenuidade religiosa para poderem promover lavagens cerebrais nas pessoas para que elas sigam o que eles disserem, tanto em sentido religioso quanto em sentido econômico e político. Dessa forma, a religião é usada, infelizmente, como um balcão de negócios e como um reduto de interesses que tem por obrigação maior servir àqueles que sabem como moldar esse sistema.

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