O mundo se vê, hoje, num grande dilema, que é o enfrentamento de diversas ideologias que, antes, não se enfrentavam tão escancaradamente e tão frequente, sendo que isso é fruto da conscientização popular sobre os mais variados assuntos que rodeiam os seres humanos há décadas. E, há muito tempo se tem discutido sobre uma superioridade que, infelizmente, ronda a relação humana entre homem-mulher.
Se escondendo em diversos mandamentos, principalmente religiosos, as pessoas reproduzem o discurso que a mulher é sexo frágil, que deve ser submissa ao sexo masculino, que deve se portar corretamente, que deve casar cedo, que deve sempre pautar suas ações visando agradar ao seu namorado ou esposo, e por aí vai. Felizmente, as mulheres estão ganhando voz, movimentos esses que começaram a ganhar mais força durante o século XIX e XX, passando ao protagonismo a partir da década de 2010, onde o mundo est, cada vez, mais atentos aos direitos não só das mulheres, mas de outras consideradas minorias, como os gays, os negros e outros.
A partir de 2010, ficou mais conhecida entre as pessoas a palavra “feminismo”, cujo tema tem causado diversos debates no mundo, no qual, ultimamente, se encontra numa verdadeira polarização, principalmente no Brasil, sendo que tal polarização se acirrou com as eleições de 2014, no qual foi a mais apertada da história: Naquele ano, a então presidente Dilma Rousseff (PT) era empossada para mais um mandato, com 54 milhões de votos, tendo ficado em segundo lugar, o candidato Aécio Neves (PSDB), com 51 milhões de votos. Desde a campanha presidencial até a eleição daquele ano, ficou nítida a divisão brasileira com os votos, no qual a petista era a candidata da esquerda, e o candidato tucano representava a direita (embora o PSDB seja considerado, teoricamente, de esquerda). E ficou marcado aí, também, que a esquerda era a porta-voz das minorias e que a direita está a favor do grande mercado e dos grandes empresários. E isso, pelo visto, irá se arrastar por muito tempo, inclusive nas próximas eleições, que ocorrerão esse ano no Brasil.
E, nesse artigo, será mostrado um pouco sobre o que o feminismo significa nos dias de hoje, bem como algumas frases que são consideradas “engraçadas”, mas, ao mesmo tempo, conseguem demonstrar a sua mensagem. Confira:
O Feminismo Em Sua Essência
O feminismo é, em sua definição mais pura, uma ideologia que prega uma equidade entre homens e mulheres em direitos, como no caso de tomar decisões que envolvam seu próprio corpo, como terem vozes suficientes para tomar decisões sem precisar do aval masculino. Isso significa que direitos como votar e trabalhar, por exemplo, foram conquistas feministas ao longo dos anos, sendo que, mesmo com esses movimentos em pleno vapor durante o século XX, por muito tempo, no Brasil, as mulheres eram criadas apenas para casarem, terem filhos, cuidarem da prole, da casa e do marido, só. Poucas tinham a oportunidade de sair para estudar, trabalhar ou fazer outras coisas que tinham vontade, muito por conta da figura paterna que tinham que era, geralmente, muito rígida e queriam, a todo custo, manter a “tradição” e não se curvava aos apelos de que a mulher deveria ser livre para escolher.
No Brasil, nos anos 1970, por exemplo, muitas mulheres não poderiam trabalhar por medo de represálias de seus próprios pais ou por conta de seus companheiros, que não aceitavam o fato de uma mulher trabalhar, seja ela sua filha ou esposa, por conta de “orgulho”, no qual eles se viam na obrigação de sustentar os filhos e esposa. Uma clara manifestação machista que, até hoje, ainda é bastante vista em países do Oriente Médio, onde, em alguns locais, a mulher não pode, nem mesmo, tirar carteira de motorista.
Por falar em machismo, na internet, muitas pessoas acabam cometendo erros, seja por ingenuidade ou má-fé, e acabam comparando o feminismo como sendo o oposto de machismo. Ou seja, na cabeça dessas pessoas, o feminismo é o movimento que prega a superioridade da mulher sobre o homem, distorcendo diversas informações que, segundo eles, criam privilégios para a mulher. O contrário de machismo, na realidade, é o femismo, esse sim, sendo um movimento que prega a superioridade feminina sobre a masculina.
Apesar de essa diferença estar sempre sendo explicada, seja em vídeos, debates ou palestras promovidas a fim de se fazer uma reflexão sobre o tema, muitas pessoas preferem, simplesmente, se opor ou não acreditar nessas suposições, o que torna o trabalho de conscientização mais difícil.
Como todo movimento, o feminismo também possuí diversos ícones que são lembrados a todo o momento, por terem ajudado a manter a ideologia viva para as mulheres da sua geração. Dessas, duas se estacam: a francesa Simone de Beauvoir e a mexicana Frida Kahlo.
Simone de Beauvoir nasceu na França, no ano de 1908, e foi uma importante intelectual, ativista política, escritora, filósofa e feminista praticante. Curiosamente, ela não se considerava uma filósofa, mas as suas reflexões de cunho feminista contribuíram para explicar o existencialismo desse movimento. Durante sua vida, escreveu diversos ensaios, livros e outras peças e obras onde os problemas sociais eram sempre os protagonistas, envolvendo, aí, questões sobre a mulher e o seu espaço adquirido na sociedade, majoritariamente controlada pelo homem na época. Morreu aos 78 anos, em 1986, na cidade de Paris.
Frida Kahlo foi uma importante pintora mexicana, nascida no país no ano de 1907. Durante sua vida, teve diversos problemas de saúde, inclusive uma sequela que atingiu seus pés quando ela teve a poliomielite. Viveu diversos relacionamentos, tanto com homens e mulheres e, através de suas pinturas, conseguia retratar o que era ser mulher naquela época. Chegou a ter um caso com Leon Trotski, sendo que, por duas vezes, foi casada com Diego Rivera que aceitava, sem hesitar, casos de relacionamento de mulheres que Khalo mantinha. A artista morreu em 1954, aos 47 anos, em decorrência de uma embolia pulmonar.
Frases Feministas Engraçadas
Nesse link, você vai conferir uma série de frases feministas que, apesar de ter um veio cômico, continua a transmitir a sua mensagem.
