Não é novidade para ninguém que a educação é um dos maiores trunfos que um país pode oferecer à população. Basicamente é porque, sem uma educação maciça que tenha o propósito de ajudar a resolver os problemas do país, principalmente os de ordem social e econômica, é provável que ele nunca se desenvolva por completo, mantendo o status de país subdesenvolvido para sempre.
É claro que isso não é o fator primordial para a pobreza de vários países do mundo, sobretudo os que foram colonizados pelos Europeus, que é o caso de grande parte da América Latina e os países Africanos. Quando os portugueses, espanhóis e ingleses saíram em busca de novas terras, o propósito era encontrar novos mercados para o escoamento de produtos, bem como, também, explorar tudo aquilo que fosse possível e rentável para eles.
Nesse sentido, a maioria das colônias que foram estabelecidas fora da Europa – incluindo o Brasil – tiveram o caráter exploratório e não de povoamento, no qual nesse último se busca o desenvolvimento de uma economia forte e robusta. Isso pôde ser observado nas colônias americanas do norte, onde Ingleses e Franceses colonizaram as novas terras com o intuito de fazer com que aquela área ficasse desenvolvida de maneira a gerar riqueza para ficar dentro da colônia. Os países que nasceram disso foram os Estados Unidos, a maior potência do planeta (tanto econômica quanto militar) e o Canadá, também um país super desenvolvido.
Nesses países e em muitos da Europa (incluindo alguns da Ásia e da Oceania) sabem que a educação abre diversas portas. Por conta disso, os governos levam com seriedade propostas que visam melhorar os índices educacionais de tempos em tempos. A Alemanha anunciou recentemente um aporte de mais de 160 bilhões de euros destinados para a educação e para a pesquisa, dando um banho de água fria em outros países, como o Brasil.
A Educação no Brasil
Como todos sabem, o Brasil é um país muito conhecido justamente pelo seu tamanho, que é considerado como um “continente” dentro de outro, bem como, também, elo enorme potencial que ele guarda, resultado da grande demografia e de recursos minerais que podem fazer com que ele se destaque entre as maiores potências mundiais. Só que, assim como os demais países da América Latina, a sua colonização por Portugal a partir de 1500 não teve o propósito de fazer com que essa nova terra pudesse prosperar, mas sim, servir como apoio para Portugal que atravessava uma séria crise econômica.
Não somente as terras lusitanas estavam em apuros: praticamente toda a Europa estava com medo de sucumbir ao encalhe dos seus produtos manufaturados, por causa de uma enorme onda de desemprego e, também, por eventos que ocorreram um pouco antes, como foi o caso da Peste Negra, que dizimou milhares de europeus.
O comércio com o Oriente não estava sendo muito satisfatório. Então, quando os primeiros relatos de terras à oeste começaram a chegar, a partir de 1490, muitas instituições começaram a virar suas atenções para cá: a Igreja Católica, a instituição mais rica do planeta, financiou o estudo, viabilidade e a construção dos navios que foram mandados para cá, com um claro interesse na colonização católica dos nativos que tinham por aqui (e, consequentemente, arranjar mais fiéis e dinheiro para a instituição).
Ao perceberem que os nativos não iam oferecer muitos riscos para os seus planos, os Europeus logo deixaram a máscara cair e passaram a agir em benefício próprio, explorando sem medida os recursos naturais, bem como, também, escravizando os índios e fazendo-os mão de obra forçada. No começo, a América não era bem vista na Europa, vindo para esses locais apenas pessoas indesejáveis por lá, como criminosos. Desse modo, a colônia brasileira serviu como a galinha dos potes de ouro de Portugal até os anos de 1800, quando uma crise deflagrada na Europa por conta de guerras promovidas por Napoleão Bonaparte, imperador da França, começaram a indicar tensões entre ele e a Coroa Portuguesa.
A Chegada da Coroa no Brasil
Coroa Portuguesa no Brasil
Em 1808, na iminência da invasão Francesa à Portugal, toda a Coroa, seus funcionários e mais 15 mil portugueses embarcaram para o Brasil. Vale destacar que não foi somente pessoas que vieram: móveis, arquivos da biblioteca real (milhares de volumes) entre muitas e muitas coisas físicas também vieram.
E, quando a Coroa se instalou no Brasil (mais especificamente no Rio de Janeiro) decidiu-se que era hora de revitalizar a região, com programas urbanísticos e de paisagismo. Só que um outro porém também começou a ser questionado: a Elite Portuguesa “necessitava” estudar. Dessa maneira, foi criada a primeira Universidade do país, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, em atividade até hoje. Dessa maneira, a pesquisa começou a decolar no país e o conceito de universidade federal se espalhou por outras províncias da colônia.
Infelizmente, a grande massa populacional brasileira não conseguia fazer parte dessa roda intelectual, já que muitos não tinham nem conhecimento básico. Mas o principal motivo é que, para aqueles tempos retrógrados, a educação tinha que ser reservada somente para alguns (as elites).
Posteriormente, com a independência do país em 1822 e a anexação de outros territórios, o conceito de educação começou a perambular pelo interior do país, principalmente os institutos de ensino superior. Hoje, em termos federais, existem mais de 60 Universidades, que se destacam pela sua linha de pesquisa e pelo ensino de ótima qualidade, com reconhecimento internacional.
E o Ensino Básico?
Ensino Básico
Só que, embora tenhamos um ensino superior forte, o ensino básico sofre. Propostas para poder fazer com que o ensino básico pudesse se reerguer são muitas: desde a inversão da pirâmide, ou seja, investir mais em educação básica do que superior até o equilíbrio entre as duas áreas. Porém, o que se observa no país é uma tradição política de sempre acabar com algum programa do governo anterior, sob alguma desculpa, e implantar um novo que, muitas vezes, não apresenta resultados.
Dessa maneira, os professores de ensino básico precisam quebrar a cabeça para oferecer uma educação de qualidade para os alunos e, ao mesmo tempo, incentivá-los a manterem firmes as esperanças de seguirem estudando para poder cursar uma faculdade e trilhar caminhos mais confortáveis no futuro.
Frases Motivadoras Para Alunos
Para conferir mensagens e frases de elogios para os alunos, confira o link a seguir:
