Desde o primórdio da vida no planeta, a união entre os seres sempre foi uma coisa bastante aceita, já que, era necessário, de um ponto de vista de reprodução, já que, a união entre dois seres de diferentes gêneros poderia propiciar, futuramente, a continuação da espécie. Por exemplo: Um homem e uma mulher se casam, e, no futuro, podem optar por ter filhos ou não. Quando decidem pela maternidade e paternidade, o(a)(s) filho(a)(s) são a prova de que a espécie humana terá continuidade. Esse é um exemplo bastante irrisório, já que existem mais de 7 bilhões de pessoas vivendo no planeta atualmente, e, mesmo que o número de nascimentos de humanos baixasse astronomicamente, seria muito difícil a espécie desaparecer por completo.
Dessa união entre os seres, em especial, os humanos, é dado o nome de “casamento”, que, com o tempo, foi ganhando diversas ressignificações, que culminaram no romantismo que a palavra foi e ainda é empregada. E, no nosso artigo de hoje, iremos falar um pouco mais sobre esse assunto: aqui, você vai conhecer sobre a história do casamento, bem como algumas curiosidades bem interessantes sobre o tema. Vamos lá?
A Definição de Casamento
Também conhecido por matrimônio, o casamento é definido, de uma forma literal, como um vínculo que é estabelecido entre duas pessoas, tendo o aval do governo, da religião de ambos os indivíduos, cultural ou, também, social, que pode levar a uma interpretação no âmbito de intimidade que foi se desenvolvendo entre essas duas pessoas um período antes de o casamento se consumar: época do namoro e noivado. Esse período pode variar muito, sendo que pode ser de dias, meses, ou até mesmo anos, sendo que esse último período é sempre o mais utilizado, já que não é comum que duas pessoas se casem com somente dias ou meses de namoro, pois o casamento envolve toda uma dinâmica governamental, religiosa, social e cultural, que precisa de muito tempo para ser pensado e levado adiante. Apesar de todo o romantismo relegado ao casamento, em alguns locais do mundo, o casamento é visto somente como um contrato firmado entre duas pessoas. É o caso de Portugal. Já no Brasil, desde 2002, o casamento é visto como uma instituição, e não apenas como um contrato.
Muitas pessoas se casam, mas não somente por conta do vínculo amoroso. Algumas buscam dar legitimidade ao relacionamento que leva com a outra pessoa, como uma satisfação à sociedade (embora essa modalidade tenha caído cada vez mais em desuso). Outros motivos para casar são a vontade de procurar estabilidade emocional e financeira, além da vontade de procriar e poder educar os filhos ou filhas que podem vir a ter. Algumas pessoas, que tem um contato bastante forte com a religião, busca o casamento como forma de legitimar a relação sexual com o parceiro, já que, em algumas religiões, o sexo antes do casamento é visto como um pecado. Outras pessoas, no entanto, não possuem nenhuma dessas vontades, tendo como meta para o casamento obter benefícios junto ao governo, como a nacionalidade do seu parceiro. São muitos os casos onde um homem ou uma mulher se casam com um estrangeiro (a) para obter a nacionalidade dele. Muitas vezes, esses estrangeiros são provenientes de países desenvolvidos, como os Estados Unidos e os países da Europa.
Os casamentos são celebrados, costumeiramente, como uma boda, que podem ser consagrados por elementos jurídicos ou religiosos. Por exemplo, em um casamento civil, a cerimônia é conduzida por um juiz de casamentos; já em uma instituição religiosa, o casamento tem o respaldo dos ministros religiosos, como o padre, o rabino e o pastor, por exemplo. No entanto, a união matrimonial de duas pessoas podem ser consagradas por uma pessoa que têm a plena confiança das duas pessoas. No âmbito do direito, os indivíduos que se casam passam a ser denominados como “cônjuges” um do outro. Tal termo não diferencia-se um do outro, podendo ser utilizado tanto para a mulher quanto para o homem.
Tipos de Casamento
Embora a maioria das pessoas conheçam o casamento como sendo a “união entre um homem e uma mulher” feita em uma instituição religiosa ou de âmbito civil, existem vários outros tipos de casamento que são realizados no planeta. Por exemplo, o “Casamento Aberto” é aquele em que duas pessoas unidas matrimonialmente gozam de liberdade para se relacionarem sexualmente com outras pessoas, desde que haja um consentimento entre ambas. Esse é um tipo de casamento que, apesar de existir há tempos, somente agora que está sendo mais discutido abertamente.
O casamento arranjado é mais comuns em tribos indígenas e sociedades como as presentes na Índia, na qual os pais do(a) noivo(a) são os responsáveis por encontrar a noiva ideal para ele. Geralmente, os interesses que estão relacionados no casamento arranjado tem mais a ver com motivos financeiros. Na novela Caminho das Índias, exibido pela TV Globo no ano de 2009, isso pode ser visto claramente, na qual os pais das noivas devem oferecer um “dote” aos pais do noivo, como prova de riqueza.
O casamento infantil é, talvez, um dos mais controversos existentes. Também comum em algumas aldeias indígenas e países da África, o casamento infantil acompanha, em parte, a lógica do casamento arranjado, no qual as crianças são prometidas aos seus pretendentes pelos seus pais. Em algumas vezes, as crianças são juradas de casamento antes mesmo de nascer. Muitas ONGs e outros movimentos condenam o casamento infantil, que diversas vezes é forçado, buscando meios para proibi-lo nesses locais. A luta é bastante difícil, já que o que está em jogo é a “tradição” de muitos anos desses locais, o que pode despertar diversos conflitos, podendo levar, até mesmo, a guerras.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo é outro exemplo de matrimônio que vem ganhando notoriedade nos últimos anos. Isso porque os homossexuais, apesar de todo o preconceito sofrido, ultimamente têm conquistado diversos direitos e visibilidade entre as pessoas, o que contribuiu muito para que políticas voltadas à eles fossem criadas, como, por exemplo, a união civil entre eles.
