Versículo Oração Pela Família

A religião é um dos assuntos mais delicados quando nós falamos em seres humanos. Isso porque o ser humano é essencialmente religioso, existindo mais de três mil religiões a se seguirem em nosso planeta. E, apesar desse vultuoso número, as religiões principais do nosso planeta atualmente são o Cristianismo, o Islamismo e o Hinduísmo.

O Cristianismo é, de longe, a principal religião do planeta por conta do número de seus seguidores e por conta de sua influência perante os séculos. Só para você ter uma ideia de como essa influência é gigantesca, o número de seguidores da religião de Jesus Cristo é de mais de 2,2 bilhões de seguidores, o que dá algo em torno de trinta por cento da população mundial.

Logo em seguida, vem o Islamismo, que consegue acumular para si 1,9 bilhão de pessoas, sendo a religião que mais cresce no mundo. E, por fim, o Hinduísmo, mais “tímido”, tendo algo em torno de 850 milhões de praticantes mundo afora.

O Cristianismo é, teoricamente, “recente”, tendo quase dois mil anos de criação. Antes deles, diversos povos já cultuavam divindades, como na Grécia e no Egito Antigo. Porém, o Cristianismo ganhou o protagonismo existente hoje depois que ele passou a ser adotado pelo Império Romano como religião oficial de toda a extensão territorial do império.

Vale recordar que, durante muitos e muitos anos, o mesmo Império perseguiu os cristãos, assassinando-os e condenando essa prática. Vale lembrar, também, que a promulgação do Cristianismo como religião oficial romana foi interpretado como um último suspiro do Império, que passou a decair até se desfazer alguns anos depois.

O Cristianismo: Origem

Pode-se dizer, sem sombra de dúvida, que o movimento cristão começa a se destacar depois que Jesus Cristo, que se proclamou como filho de Deus, começou a passar os seus ensinamentos aos discípulos e aos que se dispunham a ouvir esses mandamentos. Só que, milhares de anos atrás, indícios da existência de uma religião pré-cristã eram muito grandes, principalmente depois de passagens da Bíblia, o livro religioso mais vendido de todo o planeta, indicavam a existência de profetas dois mil anos antes da vinda de Cristo ao mundo.

Jesus Cristo

Quando Jesus estava por aqui, ensinando os seus valores e convertendo aqueles que acreditavam em uma segunda vida em um plano divino, muitas foram as contestações que ele passou a sofrer, principalmente em relação a veracidade de suas afirmações. Jesus, ao iniciar a realização de milagres, começou a deixar ainda mais claro o seu propósito no planeta, que era o de, realmente, trazer esperança e força ao povo de Deus.

Os sacerdotes e doutores da lei, no entanto, não viam com bons olhos essa atuação jesuítica, e desejavam por um fim nesse movimento a fim de manter o povo sobre a sua rédea e seus interesses. Assim, quando Jesus chegou aos trinta anos, uma campanha de difamação contra ele foi sendo criada pelas autoridades, que passaram a caçá-lo por onde ele passava. Até que, depois de uma denúncia de um de seus próprio discípulos, Judas, Jesus chegou até as mãos dos romanos, que, ao terem o filho de Deus sob sua responsabilidade, começaram a insuflar a população contra ele.

O resultado: Jesus foi condenado à morte por crimes de falsidade e traição, ao se proclamar como filho de Deus. Jesus sabia que isso iria acontecer com ele e que isso fazia parte de sua missão enquanto um ser humano nesse planeta. Depois de sua morte e crucificação, Jesus voltou aos seus discípulos, permaneceu quarenta dias com eles e, ao subir aos céus de forma definitiva, disse que iria retornar em uma época breve. Até hoje, os cristãos fervorosos passam a acreditar em uma segunda volta de Jesus Cristo ao mundo de hoje.

A Origem do Vaticano

Depois da morte de Cristo, Pedro, um de seus discípulos, ficou responsável por propagar o nome de Jesus por onde passasse. E, assim, ergueu diversos templos em sua homenagem. Ele e outros apóstolos de Jesus também foram perseguidos e mortos, o que dificultava ainda mais a vida dos cristãos por aqui. E assim foi, por 300 anos, até que, em 321, o imperador romano da época decide elevar o Cristianismo como a oficial de todo o império.

A partir daí, o Cristianismo passou a ter um poder concentrado em suas mãos que não eram observados em nenhum outro canto do planeta: embora o Império Romano tenha se desintegrado, o poderio que ficou com a Igreja ajudou com que ela se expandisse por vários e vários locais do mundo. Passados os séculos, ela só cresceu, chegando ao ponto de ser uma autoridade mais importante que os reis e rainhas medievais. Ou seja, se uma decisão importante tivesse que ser tomada, a Igreja deveria ter plena atividade para poder dar o aval ou, até mesmo, vetar alguma decisão que não fosse de seu agrado.

Quando você começa a estudar um pouco a história da Igreja, pode perceber que, a partir do momento que ela começa a ter o poder para si, ela começa a agir como tirana em muitas vezes, como a condenação de diversos cientistas à morte por contestarem passagens bíblicas, principalmente as que estão relacionadas com o espaço e a unicidade da existência da vida no planeta Terra.

O poderio da Igreja, porém, começou a decair depois da Idade Média. Várias insatisfações começaram a tomar conta nos setores mais conservadores da Igreja, que promoveu uma série de conflitos e culminou em reformas, sendo que a figura de Martinho Lutero, um sacerdote da época, ficou muito marcante por conta que, depois de sua ação, várias vertentes cristãs passaram a surgir, como o caso dos evangélicos.

Hoje, a Igreja Católica é ainda muito poderosa no mundo, principalmente em seu poderio econômico. Porém, a sua influência na vida das pessoas não é mais tão incisiva, sendo que, atualmente, ela está se reinventando para ser, cada vez mais, uma religião acolhedora, passando a tomar posições mais flexíveis. O Papa Francisco, por exemplo, é um símbolo dessa renovação na Igreja Católica que, apesar de tudo, ainda sofre contestações de alas mais conservadoras.