Muita gente têm vontade de encontrar uma pessoa para poder dividir todos os seus anseios, suas dúvidas, seus medos, seus sonhos, suas alegrias e suas tristezas, não é mesmo? É óbvio que existem pessoas que não pensam em dividir a vida com um estranho, porém, em algum momento, o coração pode ter balançado forte para uma paquera ou por um “contatinho”.
O ser humano sempre teve necessidade de afeto por outra pessoa. Isso é uma das coisas naturalizadas em nós, assim como em outros animais. Talvez, a única diferença entre os seres humanos e os animais é que nós não nos relacionamos com outras pessoas em busca, primeiramente de reprodução: somos um dos poucos animais que sentem a vontade de se reproduzir com outro por puro prazer.
E, já que estamos falando de assuntos um pouco mais íntimos, você já se perguntou qual é a diferença entre Amor e Carinho? Nesse artigo, iremos falar um pouco mais sobre essa relação, bem como, também, algumas informações bastante relevantes sobre o assunto.
O Amor
O amor, de uma forma mais técnica, é um sentimento que é expresso pelos seres vivos em geral, porém é descrito com mais facilidade pela relação entre os seres humanos ou de um ser humano entre uma coisa. Na verdade, o que se espera de quem sente amor por alguém ou por alguma coisa é que ela possa sempre desejar o bem dessa pessoa, em todos os passos que ela der em sua vida. Porém, pode-se dizer que essas é uma das palavras mais licenciadas do vocabulário, justamente pelo seu uso poder ser empregado em diversas formas, como a forma religiosa, na forma filosófica e, também, nas ciências humanas que visam estudar o comportamento humano com o passar do tempo.
É um assunto muito complexo: enquanto muitas pessoas acreditam que o amor é um sentimento mental que, do nada, floresce, outros já acham que ele é um sentimento construído a partir de varias experiências, não sendo um processo espontâneo do corpo. Mais ainda: psicólogos acreditam que essa é uma faculdade mental que deve ser sempre aprimorada, para que o amor não seja uma construção falsa e passageira que muitas vezes acaba acontecendo.
Alguns até arriscam dizer que, se aprendemos a tocar algum instrumento e passamos a ser amantes da música, da arte e de outras ciências, porque não tomar a mesma decisão com o amor? No fundo, essa reflexão até que faz sentido, já que é necessário um trabalho árduo entre duas pessoas para que esse sentimento possa, de fato, fluir e se solidificar.
Um outro relato, um pouco mais árduo, diz que a grande maioria dos estudos sobre sexualidade do homem foram feitos, justamente, por cientistas homens ao longo da história. Dessa forma, o amor foi um assunto muito renegado por tais cientistas, que passaram a considerar somente os elementos sexuais entre os seres humanos. Por conta disso, não se tem como estudar, com precisão, o quanto o amor foi o responsável pela sobrevivência humana aqui na Terra.
Mensagem de Amor
O amor, como já dito, é um dos temas mais complexos da humanidade. Isso se dá justamente por ele ter uma gama enorme de definições, que vão desde “a dedicação exclusiva de alguém para outro” a até “o sentimento terno por outra pessoa”. Dessa maneira, o amor pode ter diversas facetas e, em outra parte, pode não ter uma referência direta a um relacionamento sexual com outra pessoa.
Os cientistas acreditam piamente que o amor foi um dos elementos que permitiram que a humanidade pudesse alcançar cada vez passos mais longos durante a história. Isso porque o amor romântico é um dos sentimentos mais enigmáticos para a ciência: ele consegue ter o poder de perturbar, manipular e até mesmo controlar outro indivíduo, que pode tomar decisões que outrora ele não tomaria, mas por estar desenvolvendo um afeto amoroso com outra pessoa, pode acabar cedendo. Ou seja, vários dos acontecimentos mais importantes para a história do ser humano, por exemplo, pode ter acontecido por influência amorosa de terceiros.
O Amor no Casamento
Atualmente, uma pessoa casa-se com a outra a partir do momento que uma desenvolve um amor grande pela outra e vice-versa. Dessa maneira, acreditando já terem encontrado a pessoa certa para o relacionamento, desejam juntar as “tralhas”. Só que, durante muito e muito tempo, isso não foi assim.
Infelizmente, tal comportamento ainda se repete em diversos locais do mundo: o casamento por interesse. Funciona da seguinte maneira: os casamentos passam a ser meros negócios, onde os pais do noivo ou da noiva realizavam o casamento de seus filhos de olho no que a outra pessoa poderia oferecer para eles ou para o seu próprio filho. Dessa maneira, os casamentos serviam apenas aos interesses dos pais. Muitas vezes, o amor e afeto não era desenvolvido entre os noivos, o que acabava por criar diversos tipos de relações adúlteras, como forma de compensar o vazio provocado pelo amor. Isso pôde ser retratado na novela global “Caminho das Índias”, onde mostrava, na Índia, como o casamento arranjado ainda era bastante popular.
O amor era objeto de estudo até mesmo entre os homossexuais. É que, durante muito tempo – até os 1990 – acreditava-se que o homossexualismo era uma doença patológica, que deveria ser erradicada entre os seres humanos. Até que, durante os anos 1980 e 1990, diversos estudos nessa área foram sendo realizados para poder entender até que ponto os homossexuais se diferenciavam dos héteros. Posteriormente, confirmou-se que o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo não comprometiam em nada a busca pelo romantismo, se tratando de uma forma normal entre pessoas se relacionarem.
E O Carinho?
É por conta de toda essa complexidade que se envolve o amor é que ele têm uma diferença substancial ao carinho.
O carinho, de uma forma mais resumida, é uma forma de afeto que demonstramos a uma outra pessoa sem qualquer tipo de interesse amoroso ou sexual. Trata-se apenas de uma forma de demonstrar que gosta da outra pessoa de uma forma mais voltada para a amizade e para o companheirismo. Porém, é interessante notar que há a possibilidade de ter carinho dentro de um relacionamento amoroso, mas o amor não é possível estar dentro de uma relação carinhosa entre duas pessoas.
