O feminismo é definido como uma ideologia social e política que defende a conquista de direitos iguais para homens e mulheres. Ele existe desde 1837, quando Charles Fourier proferiu pela primeira vez a palavra “feminismo”. Essa palavra passou a ser divulgada e conhecida em outros países como França em 1872, na Inglaterra em 1890 e nos EUA apenas em 1910.
Muitos têm dificuldade de entender a diferença entre feminismo e machismo. O machismo assume que o homem apresenta uma posição superior à mulher em diversas áreas, que existe um modelo patriarca a se seguir. Já o feminismo busca a ideia de que todos são iguais quanto ao gênero, tentando alcançar uma igualdade na questão dos direitos humanos.
Alguns historiadores acreditam que a história do feminismo se deu antes mesmo desse termo surgir, quando algumas mulheres já lutavam por um objetivo comum de garantir seus direitos. Independentemente do momento em que o termo começou a ser utilizado, para aquelas que desejam pregar o feminismo em suas redes sociais, torna-se interessante conhecer um pouco da história e das mulheres que tiveram grande papel nessa trajetória.
A história do feminismo se divide em três partes. Já no século XIX, principalmente nos Estados Unidos houve uma intensa atividade feminista com total foco na garantia de igualdade quanto aos direitos trabalhistas e na questão da propriedade de terras, entre homens e mulheres. Além disso, nesse momento as mulheres começaram a questionar o porquê do casamento arranjado e qual era o motivo dos homens terem mulheres e filhos como pertences e não como uma família em que todos têm voz.
Entretanto, no final do século XIX e início do século XX, as discussões acabaram por ficar a cerca de política, disparando a ideia e necessidade do voto feminino. Por outro lado, nomes como Voltairine de Cleyre e Margaret Sanger não deixaram as questões dos direitos econômicos de lado, e ainda questionavam sobre os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.
Na segunda fase o que mobilizou um conjunto de mulheres foi o requerimento de uma liberação feminina, com início em meados do século XIX, com duração até 1980. O grande problema visto naqueles anos era a diferença do tratamento entre homens e mulheres no âmbito da cultura e ainda na política. Nessa época que começaram a acontecer os protestos que mais chamaram atenção para o movimento, com a aparição de mulheres sem roupas e/ou queimando os sutiãs e levantando cartazes com palavras de poder feminino.
Em um terceiro momento, a partir de 1990 até os dias de hoje, devido a ausência de conquistas de desejos de períodos anteriores, os mesmos quesitos ainda são o objetivo das feministas. A principal queixa é sobre as definições essencialistas da mulher muito divulgadas nas mídias sociais hoje em dia, cenário esse em que as mulheres mais lutam e exigem a igualdade.
Veja a seguir alguns nomes importantes dessa luta e frases emblemáticas que ficaram registradas na história. Uma das mulheres mais conhecidas nessa temática é Simone de Beauvoir, escritora, filósofa e feminista francesa, considerada a mais importante representante no país.
- “A morte parece menos terrível quando se está cansado”
- “É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta”
- “Em todas as lágrimas há uma esperança”
- “A minha liberdade não deve procurar captar o ser, mas desvendá-lo”
- “Ninguém nasce mulher, torna-se mulher”
