No dia 8 de março se comemora em diversos países o dia internacional da mulher, sendo essa uma data representativa da condecoração das lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, por uma igualdade de direitos entre homens e mulheres.
A busca das mulheres pela equidade dos seus direitos perante a sociedade não é recente. Durante a história, várias mulheres, seja por suas atitudes ou ideais, quebraram paradigmas e fizeram a diferença na luta contra o preconceito e à minimização do gênero feminino.
Professoras, políticas ou trabalhadoras em geral estiveram dispostas a inspirar importantes mudanças na vida de todas as mulheres do mundo. Vale destacar algumas dessas grandes mulheres feministas protagonistas dessa transformação, confira abaixo.
Angela Davis
Angela Yvonne Davis é uma filósofa e professora socialista norte-americana que alcançou enorme notoriedade no combate à segregação racial nos Estados Unidos na década de 1970. Uma de suas frases mais impactantes foi:
“You have to act as if it were possible to radically transform the world. And you have to do it all the time.”
Tradução: Você deve agir como se fosse possível transformar radicalmente o mundo. E você deve fazer isso o tempo todo.
Malala Yousafzai
Ativista paquistanesa, tendo 20 anos atualmente, aos 17 anos foi a pessoa mais jovem condecorada com o Prêmio Nobel da Paz, em 2014. Mulher conhecida pelos seus esforços no combate pelo ensino e educação de meninas em seu país. Já foi vítima de diversas perseguições do grupo extremista que o controlava seu país. Abaixo uma frase marcante representante da sua luta:
“Let us remember: one book, one pen, one child and one teacher can change the world.”
Tradução: Vamos lembrar: um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo.
Bell Hooks
Gloria Jean Watkins, também conhecida pelo pseudônimo Bell Hooks é uma autora teórica feminista, intelectual norte-americana, artista e ativista social. O nome “Bell Hooks” foi inspirado na sua bisavó materna, Bell Blair Hooks. Reconhecida mundialmente pelo seu trabalho em relação aos estudos étnicos e de gênero, tendo uma carga de mais de 30 livros publicados, além de outras publicações acadêmicas ao longo de sua vida. Em 2014, fundou o Bell Hooks Institute, com o objetivo de tornar o seu trabalho acessível ao maior número de pessoas possível. Uma frase que espelha a realidade dessa grande mulher encontra-se abaixo:
“I will not have my life narrowed down. I will not bow down to somebody else’s whim or to someone else’s ignorance.”
Tradução: Eu não vou ter a minha vida rebaixada. Eu não vou me render aos caprichos de outra pessoa ou à ignorância de outra pessoa.
Ava DuVernay
Ava Marie DuVernay é uma diretora, roteirista, publicitária de filmes e distribuidora amaericaca. A diretora cinematográfica é conhecida pela presença habitual no debate sobre a injustiça racial nos Estados Unidos. No Festival Sundance de Cinema, em 2012, ela ganhou o prêmio de melhor direção no seu longa-metragem, Middle of Nowhere, sendo a primeira mulher afro-americana a ganhar esse prêmio. Pelo seu trabalho em Selma, foi a primeira diretora negra a ser nomeada para um Globo de Ouro. Vale destacar ainda, seu trabalho feito no documentário 13th, que discute o sistema carcerário do país, lançado em 2016 pela Netflix. Considerada uma grande mulher quanto aos seus ideais, a frase abaixo demonstra o reflexo dessas ideias:
“See color and celebrate it. See our differences and celebrate it.” –
Tradução: Veja cores e as celebre. Veja as nossas diferenças e as celebre.
Maya Angelou
Maya Angelou foi uma escritora, poeta e ativista norte-americana, conhecida principalmente pelas suas diversas autobiografias, que tratam principalmente de suas experiências e dificuldades ao longo da infância e juventude. Angelou também teve um importante papel na luta pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Veja abaixo uma de suas falas impactantes:
“History, despite its wrenching pain, cannot be unlived. But if faced with courage, need not to be lived again.”
Tradução: A história, apesar de sua dor agonizante, não pode ser “desvivida”. Mas se encarada com coragem, não precisa ser vivida de novo.