Frases Do Pequeno Príncipe Em Francês

O Pequeno Príncipe é um livro considerado infantil, mas que é uma obra que ganhou o mundo por seus personagens que no primeiro momento parecem simples, mas exibem uma enorme complexidade ao longo do enredo, e carregam junto da história diversas lições de vida. O nome original, em francês, é Le Petit Prince, e ele foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry, escritor, ilustrador e aviador francês.

A obra é o terceiro livro mais traduzido no mundo todo, sendo que foi publicada em mais de 220 línguas diferentes. Ele está entre as obras sugeridas para leitura na disciplina de Língua Portuguesa no Brasil, recomendada no segundo ano do Ensino Básico.

Sobre o Autor

O nome completo do autor é Antoine Jean-Baptiste Marie Roger Foscolombe, ele nasceu no dia 29 do mês de junho do ano de 1900. Seu pai era Jean Saint-Exupéry e sua mãe era Marie Foscolombe, o pai era conde de Saint-Exupéry, e por isso ele herdou tal nome e título. Nasceu no Litoral sul da França, e ali foi também criado.

Carreira Como Aviador E Primeiras Publicações

Desde pequeno o jovem se interessou por mecânica, para seguir o caminho nesses estudos nesse caminho ingressou no colégio jesuíta de Notre-Dame na cidade de Mans. Ele permaneceu nessa escola dos 9 aos 14 anos, sendo do ano de 1909 até o ano de 1914. Após isso ele foi junto de seu irmão mais velho estudar na Suíça, no colégio dos Marianistas, por cerca de três anos, até o ano de 1917.

Quando ele completou 21 anos de idade ele tentou entrar para a Escola Naval, porém foi reprovado, com isso ingressou no serviço militar no 2° Regimento de Aviação de Estrasburgo. Nesse mesmo ano ele consegue o brevê de piloto civil (que o permitia pilotar aviões de forma civil). E no ano de 1922 ele recebe o brevê para se tornar piloto militar, e se torna subtenente da reserva em que servia.

Antoine Jean-Baptiste Marie Roger Foscolombe

Antoine Jean-Baptiste Marie Roger Foscolombe

No ano de 1926, já mais experiente, ele é admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, e se torna então piloto de linha. A partir de então ele começa a voar para cidades como Dacar, Casablanca e Toulouse. Nessa época ele se torna chefe em cabo Juby, no sul de Marrocos, lá ele era chamado de Senhor dos Areais. Ele era um ótimo chefe, conseguia negociar com as tribos locais.

É nessa mesma época em que Antoine escreve o seu primeiro romance, chamado de “courrier sud” em tradução ‘’correio do sul’. Ele também trabalhou como piloto de provas para a companhia Air-France, além disso, foi repórter do Paris-Soir. Logo publicou seu segundo livro, “voo noturno”, onde escreveu sobre os primeiros pilotos comerciais que enfrentavam a morte quando estavam em sua funcionalidade. Em “Terra dos Homens” escreveu suas próprias aventuras.

Com o início da invasão nazista na França, ele fugiu para os Estados Unidos, lá conheceu editores que o incentivaram a desenhar e escrever livros infantis, antes disso escrevia sobre sua principal paixão profissional, que era a aviação.

Tarefas na Segunda Guerra Mundial, morte e o Pequeno Príncipe

 Segunda Guerra Mundial

Segunda Guerra Mundial

Ele passou 25 meses na América do Norte, e depois retornou ao seu país, para que pudesse se juntar as Forças Francesas Livres, e lutar com os Aliados na segunda Guerra Mundial. Ele já estava com 43 anos, e era o mais velho do seu esquadrão, mas sua forma sem igual de pilotar o colocou como um dos pilotos de um avião P-38 Lightning.

Passou a pilotar para os Aliados e cumpriu diversas missões. A última em que ele saiu foi para recolher informações sobre o movimento das tropas alemãs, que se localizavam no Vale do Ródano.

Partiu no dia 31 de julho do ano de 1944, saindo de Córsega, e nunca mais voltou. É como se Antoine tivesse sumido no mapa, seu corpo nunca foi encontrado. Há relatos de um acidente ocorrido por volta do meio dia, no dia 1 do mês de agosto, próximo a Baía de Carqueiranne, em Toulon. Próximo ao local, no arquipélago Frioul, localizado ao sul de Marselha, foi encontrado um corpo que não foi identificado, e que foi enterrado em Carqueiranne.

Um dos soldados alemães, Horst Rippert, assumiu ser o autor dos tiros que culminaram na queda do avião em que Antoine estava. No ano de 1998, um pescador encontrou no mar uma pulseira prateada, onde estava gravado o nome de Antoine de Saint Exupéry e também de sua esposa. Em 2004 foram encontrados os destroços de seu avião. Um arqueólogo submarino passou mais de 10 anos de sua vida buscando por tais destroços, que hoje estão expostos no Museu do Ar e do Espaço de Bourget.

O pequeno Príncipe foi escrito no ano de 1943, antes dele retornar para a França para lutar junto dos Aliados. Muitos acreditam que ele se inspirou em suas próprias aventuras para escrever o livro. Graças a toda a carreira de sucesso de Antoine como aviador é que ele conseguiu inspiração para escrever tal livro, tão simples e ao mesmo tempo tão cheio de simbolismos e ensinamentos. A história que inspirou o livro foi a de um acidente do autor no Saara, que ele descreve por completo no livro “Terre des hommes”.

Adaptações E Legado

No ano de 1974 foi lançado um filme musical baseado na obra O pequeno Príncipe, e foi intitulado de forma homônima. No ano de 1980 foi lançado um desenho animado, com diversos episódios, chamado de As Aventuras do pequeno Príncipe, sendo exibida primeiramente no Japão. No ano de 2015 foi lançada uma nova animação, inspirada também pelo livro, que utilizava técnicas de computação gráfica e stop-motion. No ano de 2016 foi exibida uma peça que adaptou a versão original do livro, no Top Teatro, em São Paulo.

Em Nova Iorque foram exibidas no Morgan Library & Museum três exposições do manuscrito original feito pelo autor. A primeira ocorreu no ano de 1994, quando completou 50 anos da publicação da obra, a segunda ocorreu no ano de 2000, quando o autor completaria 100 anos, e no ano de 2014 ocorreu uma nova exibição, no aniversário de 70 anos de publicação da obra.

No Japão há um museu inteiramente dedicado ao pequeno príncipe, o personagem principal do livro. No Brasil há uma Avenida, a Avenida Pequeno Príncipe, que homenageia o autor, que passou pela cidade durante a sua carreira de aviador.

O Pequeno Príncipe - Musical

O Pequeno Príncipe – Musical

Enredo do Pequeno Príncipe

A história é muito conhecida principalmente pelo seu alto teor de filosofia e simbolismos, possuindo um teor poético muito grande. A história gira em torno de um principezinho que veio de um asteroide no espaço e encontrou um aviador no deserto que era frustrado por ninguém compreender seus desenhos.

O autor do livro é o personagem que narra à história, e que assume papel de narrador na obra, a história conta sobre o dia que em que seu avião caiu no deserto do Saara. Isolado e sozinho, ele adormece, e acorda com um pequeno príncipe, que o pede para desenhar um cordeiro numa folha de papel.

No início da história conta a infância do narrador, que era frustrado pelos seus desenhos, que os adultos não entendiam e não conseguiam interpretar a sua arte de forma correta. Ao longo da história ele vai conversando e conhecendo as aventuras do Pequeno Príncipe que viajou pelo espaço.

Enredo do Pequeno Príncipe

O pequeno Príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.

O Pequeno Príncipe estava à procura de um carneiro para comer as árvores, os baobás, que estavam crescendo o asteroide em que morava que era chamado de B 612. O planeta do príncipe era bem pequeno e nele havia apenas três vulcões, um deles ativo, e uma rosa, que ele cultivava e amava muito, e tinha que destruir as árvores para que ela crescesse sozinha.

No decorrer da história que o príncipe conta, o narrador percebe como as pessoas vivem e como elas não dão valor às pequenas coisas da vida à medida que deixam a infância e vão crescendo.

Sobre os Personagens

Personagens do Pequeno Príncipe

Personagens do Pequeno Príncipe

Os personagens principais do livro são o Pequeno Príncipe e o piloto, fora eles existem também diversos outros personagens, sendo eles: a rosa, a raposa, o carneiro e a caixa, o desenho do elefante dentro da jiboia (que tem importância para o entendimento da história), a serpente, o rei, o bêbado, o homem de negócios, o acendedor de lampiões, o geógrafo, o astrônomo e o vaidoso.

Vamos entender um pouco mais sobre os personagens do livro e o que eles representam e trazem de lição para nossa vida. Confira abaixo:

O Pequeno Príncipe

É o personagem que dá nome ao livro e sendo um dos protagonistas. Ele veio até a terra diretamente do asteroide B 612, que ele chama de asteroide 325. O personagem narra as aventuras que viveu após sair do seu planeta, onde havia de companhia apenas uma rosa, e começa a conhecer diversos planetas.

Nesses planetas ele encontra diversos adultos, cada um diferente entre si, e a forma que eles agem gera uma estranheza imensa no pequeno príncipe. O comportamento deles retratado por ele ao longo da história evidência o comportamento que nós, viventes da sociedade, muitas vezes seguimos, e que analisando, realmente não tem sentido algum.

O pequeno príncipe simboliza na história a infância que temos dentro de cada um, ele representa sentimentos como a inocência que devíamos deixar mais evidente em nossas vidas, além da extrema esperança e uma bela forma de amor.

O Piloto

O Pequeno Príncipe - Piloto

O Pequeno Príncipe – Piloto

Esse é o outro personagem principal, e também o narrador da história, que se passa após o seu acidente no deserto do Saara. O narrador foi uma criança extremamente criativa, e que desejava se tornar artista, porém os adultos com os quais ele convivia não acreditavam na arte, e desencorajavam o menino nessa escolha. Na infância ele fazia desenhos e os apresentava para os adultos, que não compreendiam o que realmente estava desenhado, encontrando o significado mais simples possível.

Quando encontra o príncipe, o piloto faz desenhos para ele, revelando com eles a visão do mundo que ele tinha. O príncipe nota que a visão de mundo do piloto é bem semelhante a de uma criança. Ao longo da história se cria um afeto entre os dois.

O piloto representa a ideia de seguir os sonhos, de lutar pelo que desejamos. Durante a história, quando ele busca de maneira incessante um poço, pode ser relacionado a ideia que devemos aprender lições através da auto exploração.

A Rosa

O Pequeno Príncipe - Rosa

O Pequeno Príncipe – Rosa

A Rosa possui todo o amor do Pequeno Príncipe, mesmo com seu comportamento extremamente contraditório e muitas vezes irritante. A convivência com ela faz com que o príncipe parta em sua viagem de exploração pelo universo. A rosa é ingênua e amorosa, porém é também muito orgulhosa, convencia e melodramática, ela recebe tudo que deseja do pequeno príncipe, que cuida muito bem dela, e mesmo assim ela nunca está totalmente satisfeita. Apesar disso, o príncipe ao lembrar-se dela e da forma como cuidava da mesma, deseja retornar ao seu lar.

A rosa na história simboliza o amor, ela apresenta características humanas, e o que você provavelmente irá enfrentar em um relacionamento, atitudes tanto boas como más. Apesar disso, ela representa que o amor verdadeiro deve ser cultivado.

A Raposa

O Pequeno Príncipe - Raposa

O Pequeno Príncipe – Raposa

O príncipe encontra a raposa em um campo, de forma repentina, e desenvolve com ela uma amizade. Na história ele pede para ser domada por ele, porém, lhe ensina diversas lições valiosas, que ele irá carregar para a vida toda. A raposa fala com clareza e suas afirmações são muito sábias.

A raposa tem um papel muito importante na história, pois ela ensina inúmeras lições para o pequeno príncipe. É das falas dela que se originam também as mais célebres frases do autor, como a que afirma que só é possível ver bem com o coração, como existe uma responsabilidade quando se desenvolve o amor, como a distância deve fazer com que o amor verdadeiro seja valorizado, e como após desenvolver um relacionamento afetivo, há uma responsabilidade.

O Carneiro E a Caixa

O Pequeno Príncipe - Carneiro e a Caixa

O Pequeno Príncipe – Carneiro e a Caixa

Talvez essa seja uma das passagens mais interessantes do livro, quando conhece o piloto, o príncipe pede que ele desenhe um carneiro para que esse comesse as árvores que crescem em seu planeta. O piloto faz alguns desenhos, mas os resultados desses não satisfazem o príncipe. Por fim, o piloto desenha uma caixa e diz que dentro da caixa está o carneiro, o príncipe adora e diz que o carneiro dentro da caixa é exatamente como havia desejado.

Essa caixa simboliza o poder da imaginação, pelo fato dele conseguir imaginar algo dentro dela, além disso, ela também pode ser uma representação para se dizer que é possível contornar os problemas que encontramos e que há uma solução. Já o carneiro deixa o príncipe muito satisfeito, e logo depois preocupado. Ele imagina que o carneiro pode tentar comer sua rosa, e isso representa a dualidade do amor, a ideia de que nada é perfeito e há possibilidades de que ocorram coisas inesperadas e ruins.

Elefante Dentro Da Jiboia

O Pequeno Príncipe - Elefante Dentro Da Jiboia

O Pequeno Príncipe – Elefante Dentro Da Jiboia

O elefante dentro da jiboia foi desenhado pelo piloto na sua infância. Quando ele o mostrava para os adultos com quem convivia, eles confundiam com um chapéu, pois como a jiboia comeu um elefante, ela assume uma forma parecida. Para explicar o que o desenho representava, ele faz então o desenho por dentro, como um raio X da jiboia, e mesmo assim é incompreendido. Mas quando o pequeno príncipe vê o primeiro desenho, ele já o interpreta da forma correta.

O papel da ilustração é bem autoexplicativo, ele quer dizer que nem sempre o que vemos é a realidade, e que devemos analisar melhor as coisas antes de tirar conclusões precipitadas. Assim como o desenho que inicial, que era logo tido como uns chapéus, na vida podem-se passar por momentos em que vemos as coisas de maneira bem simples e não nos dedicamos a entende-las em sua verdadeira essência.

A Serpente

O Pequeno Príncipe - A Serpente

O Pequeno Príncipe – A Serpente

A serpente é o primeiro ser vivo que o pequeno príncipe encontra quando chega a terra. Muitos fazem um paralelo dessa serpente com a que é retrata na bíblia, e convence Adão e Eva a comerem o fruto proibido. A serpente da história do pequeno príncipe fala tudo de maneira clara, e diz a ele que com a mordida venenosa dele ele irá conseguir retornar para sua casa e para sua Rosa.

A serpente está no livro para representar a morte, ela fala por enigmas, mas esses são bem claros. O ato que levou o príncipe de volta para a casa pode causar estranheza a alguns, mas por meio desse é possível criar outras interpretações para a morte, não somente uma triste e de perda.

O Rei

O Pequeno Príncipe - O Rei

O Pequeno Príncipe – O Rei

Antes de chegar a terra o pequeno príncipe visita alguns planetas, encontrando personagens com personalidades diversas. O primeiro personagem que ele conhece é o Rei. Na história o rei vive sozinho em seu planeta, e ele acredita que é o governador de todo universo. Em sua vida ele criou uma falsa ilusão de poder, ordenando coisas que já aconteceriam mesmo se ele não falasse nada. Quando vê o príncipe enxergar ali uma oportunidade de um súdito, e faz de tudo para que o pequeno príncipe ficasse junto dele, como ele não consegue, ele nomeia o príncipe seu embaixador em sua partida.

O rei é um homem mandão e seus atos são sem sentido, mas apesar disso, ele ensina uma bela lição para o príncipe, a de que se deve exigir de cada um só o que ele pode realmente dar.

O Bêbado

O Pequeno Príncipe - O Bêbado

O Pequeno Príncipe – O Bêbado

O bêbado é o segundo personagem que o príncipe encontra, sendo ele um homem triste e solitário que diz que bebe para esquecer a vergonha que sente por ser um bêbado. Essa passagem traz para o pequeno príncipe o sentimento de pena, pois nota-se que a vida daquele homem é difícil de ser vivida. Ao mesmo tempo desperta no príncipe um questionamento, pois ele não entende como o homem pode se portar dessa forma perante a sua vida.

Analisando o personagem mais a fundo, pode-se notar que ele representa a ignorância de muitos, que não conseguem escapar dos seus problemas e acabam criando problemas maiores, pessoas que encontram em vícios um consolo vazio.

O Homem de Negócios

O Pequeno Príncipe - O Homem de Negócios

O Pequeno Príncipe – O Homem de Negócios

O homem de negócios é o personagem que mais se assemelha aos adultos e a forma com que eles vivem a vida, ele é o único personagem que o príncipe realmente critica, de forma bem aberta. Na história quando o pequeno príncipe chega ao planeta do mesmo, esse nem nota sua presença, por estar extremamente envolvido nos cálculos que deveria fazer. O personagem acredita que ele é dono de todas as estrelas, e as contabiliza sempre, afirmando que essa seria a maior riqueza possível, mesmo com elas sendo tão distantes dele.

O Homem de negócios intriga o príncipe, já que ele afirma ser dono de algo, mas não cuida delas, e na realidade não as possui. Ele representa os adultos e como esses se envolvem em algo e esquecem completamente de tudo que se encontra a sua volta, não aproveitando assim a vida e as pessoas que convivem com eles.

O Acendedor de Lampiões

O Pequeno Príncipe - O Acendedor de Lampiões

O Pequeno Príncipe – O Acendedor de Lampiões

O acendedor de lampiões é um personagem admirado e questionado pelo pequeno príncipe. Ele tem como sua função na vida acender o lampião do seu planeta quando é dia e apaga-lo durante a noite, porém, o seu planeta é pequeno e gira de maneira muito rápida, o que faz com que ele tenha que acender o lampião a cada minuto. Ele possui um trabalho extenuante, que no início faz o pequeno príncipe achar que é simplesmente algo sem propósito, mas que depois faz com que ele admire a devoção do homem pela sua tarefa.

Esse personagem representa a forma como lidamos com algumas tarefas sem pensamento critico, e sem entender o real significado de tal tarefa. Ele faz pensar se tudo que fazemos realmente importa, e que devemos questionar nossos atos.

O Geógrafo

O Pequeno Príncipe - O Geógrafo

O Pequeno Príncipe – O Geógrafo

Outro personagem que o pequeno príncipe conhece é o geógrafo, esse personagem tem conhecimento extenso sobre geografia e escreve muitos livros sobre o assunto. Apesar de conhecer muitos lugares, que nunca visitou, ele não tem conhecimento nenhum do seu próprio planeta, e segundo ele, não é sua obrigação explora-lo. Quando o príncipe o questiona sobre as flores, ele diz que não as estuda, pois elas não vivem para sempre, o que faz com que o pequeno príncipe se sinta mal de ter deixado sua rosa. O geógrafo recomenda o pequeno príncipe a viajar até o Planeta Terra.

A lição que o geógrafo passa é bem simples, devemos ter conhecimento sobre o que desejamos, mas é muito importante conhecer também nós mesmos, e as pessoas que nos cercam.

O Astrônomo

O Pequeno Príncipe - O Astrônomo

O Pequeno Príncipe – O Astrônomo

O Astrônomo é o personagem que descobre o asteroide B-612, que é o local que o pequeno príncipe vive. O terrestre era de origem turca, e vestia roupas típicas de sua cultura, sendo que ele apresentou dessa forma a sua grande descoberta aos demais cientistas, esses não deram créditos ao que ele falava simplesmente pelas suas vestes. Quando ele volta vestido com as roupas ocidentais, é ouvido e aclamado por todos.

A história de tal personagem escancara os preconceitos que existem na sociedade, onde as pessoas são julgadas pela aparência física, local de nascimento, raça, vestimentas, etc. Evidência a importância de não julgar as pessoas por nenhum desses fatos.

O Vaidoso

O Pequeno Príncipe - O Vaidoso

O Pequeno Príncipe – O Vaidoso

Um homem que vive sozinho em seu planeta, e sente a necessidade de ser reconhecido como melhor que os outros. Ele pede ao pequeno príncipe que o elogie, o chame de mais bonito, mais rico e mais inteligente do planeta, o que causa estranheza no pequeno, já que ele é o único que vive ali. Um personagem caricato, mas que representa muito bem a forma que muitos vivem em sociedade.

A lição é simples, não devemos depender de elogios e opiniões alheias para nós darmos valor, ou para seguir em frente com o que desejamos.

As Frases Mais Conhecidas Do Livro

O livro é repleto de passagens que nós fazem pensar, havendo uma apresentação de grandes questões filosóficas ao longo do enredo. Algumas dessas frases se tornaram mais marcantes significado que envolve as mesmas. Vamos conhecer algumas delas abaixo, e entender mais afundo sobre tais frases:

“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.”

Essa afirmação foi feita pela Raposa, e aborda o valor das coisas e das pessoas. A frase quer dizer que não devemos manter uma visão superficial sobre nada nem ninguém, e ver com o coração seria se dedicar a entender mais sobre tal coisa. A frase também pode ser levada para um lado romântico, evidenciando que os sentimentos são importantes e que o que é visto nem sempre diz tudo sobre uma pessoa.

“Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante.”

A frase foi falada para o pequeno príncipe em relação ao seu laço com a Rosa. Tal frase aponta que a importância das pessoas está na nossa dedicação a elas. Tempo é algo muito importante, e se dedicar a algo ou alguém, demanda tempo. Quanto mais tempo dedicamos as pessoas que amamos, mais elas serão presentes e importantes em nossas vidas.

“Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz.”

Essa declaração foi feita pela Raposa ao pequeno príncipe, e mostra o laço de amizade que existe entre os dois. Ela pode claramente ser levada para nossas vidas, pois há pessoas que são tão importantes que realmente nós deixam felizes somente por saber que iremos vê-la em um momento próximo.

“As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes.”

Frase extremamente marcante e verdadeira. O muro é algo que divide coisas, separa, e no contexto usado, o de interação social, isso não é algo bom. Já as pontes ligam os locais, e criar pontes seria manter relações com outras pessoas. Segundo tal frase na maioria das vezes nos sentimentos sozinhas por atos feitos por nós mesmo, e talvez se conseguíssemos mudar um pouco a nossa forma de agir perante os outros, isso levaria a ter relações pessoais com mais carinho e proximidade.

“É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou.”

Essa frase aponta a generalização das coisas e como isso pode ser perigoso. A ideia de odiar algo simplesmente por que algo parecido já te fez mal, é absurda e sem sentido. Não devemos avaliar e julgar as pessoas por coisas que aconteceram no passado, e que não irão influenciar no futuro. É realmente loucura prejulgar alguém por algo feito em tempos remotos.

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

Tu Te Tornas Eternamente Responsável Por Aquilo Que Cativas

Tu Te Tornas Eternamente Responsável Por Aquilo Que Cativas

Outra frase extremamente conhecida do livro, e que pode ter algumas interpretações. A ideia de cativar alguém é bastante abordada na história, e que isso inclui responsabilidades. Cativar alguém e fazer com que aquela pessoa goste de você, que haja um relacionamento de mútuo interesse, podendo ser de amizade, amoroso e outros. Esse relacionamento possui uma responsabilidade, pois é preciso arcar com as consequências de seus atos. A responsabilidade afetiva, tema abordado nos dias de hoje, fala exatamente sobre isso, em pensar nos sentimentos dos outros de forma com que eles não sejam magoados.

Algumas pessoas criticam a frase, pois acreditam ser um pouco demais ser eternamente responsável por alguém. Mas é preciso analisa-la de forma não tão literal, pois a responsabilidade deve ser mantida enquanto houver ali um sentimento correspondente.

Frases do Pequeno Príncipe em Francês (e a tradução delas)

 “Voici mon secret. Il est très simple: on ne voit bien qu’avec le cœur. L’essentiel est invisible pour les yeux.”

  • Tradução: “Aqui está o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”

“Ce qui embellit le désert, c’est qu’il cache un puits quelque part.”

  • Tradução: “O que embeleza o deserto é que esconde um poço em algum lugar”.

“Les enfants seuls savent ce qu’ils cherchent”

  • Tradução: “Somente as crianças sabem o que estão procurando”.

“les yeux sont aveugles. Il faut chercher avec le coeur.”

  • Tradução: “Os olhos são cegos, devemos procurar com o coração”.

“Je me souvenais du renard. On risque de pleurer un peu si l’on s’est laissé apprivoiser…”

  • Tradução: “Eu me lembrei da raposa. Podemos chorar um pouco se nos deixarmos ser domados … “

« Si on aime une fleur dont il n’existe qu’un seul exemplaire sur des millions et des millions d’étoiles, cela suffit à le rendre heureux quand il les contemple. Il pense: “Ma fleur est là, quelque part …” Mais si le bélier mange la fleur, c’est pour lui comme si toutes les étoiles s’étaient soudainement éteintes! Et ce n’est pas grave? »

  • Tradução: “Se alguém ama uma flor da qual só exista um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para fazê-lo feliz quando as contempla. Ele pensa “Minha flor está lá, em algum lugar…” Mas se o carneiro come a flor, é, para ele, como se todas as estrelas se repentinamente se apagassem! E isto não tem importância?”

“Il faut exiger de chacun ce que chacun peut donner”

  • Tradução: “Devemos exigir de todos somente o que eles podem dar”.

“J’ai toujours aimé le désert. On s’assoit sur une dune de sable. On ne voit rien. On n’entend rien. Et cependant quelque chose rayonne en silence…”

  • Tradução: “Eu sempre amei o deserto. Nós nos sentamos em uma duna de areia. Nós não vemos nada. Nós não ouvimos nada. E ainda algo irradia em silêncio … “.

“Les hommes, ils s’enfournent dans les rapides, mais ils ne savent plus ce qu’ils cherchent. Alors ils s’agitent et tournent en rond. Ce n’est pas la peine.”

  • Tradução: “Os homens entram nas corredeiras, mas não sabem para onde vão ou o que querem, então tremem e giram. Isso não vale a pena”.


“Il est beaucoup plus difficile de te juger que de juger les autres. Si tu peux te juger juste, tu es une vraie personne sage.”

  • Tradução: “É muito mais difícil julgar a si mesmo do que julgar os outros. Se você consegue se julgar bem, você é uma verdadeira pessoa sábia “.

« Vous devenez éternellement responsable de ce que vous captivez. »

  • Tradução: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.

« La vraie solidarité commence où rien n’est attendu en retour. »

  • Tradução : A verdadeira solidariedade começa onde não se espera nada em troca.”
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