A religião é um dos maiores motrizes da humanidade. Desde a invenção da escrita, há mais de quatro mil anos, muitos foram os documentos encontrados relatando deuses e outros seres que eram venerados pelos mais diversos povos. Uma prova disso são os gregos e os egípcios. A mitologia grega é, de longe, a mais conhecida, onde os deuses sempre fizeram parte da cultura e do imaginário grego, estendendo esse sentimento para o mundo por meio de livros, filmes e, principalmente, jogos sobre eles.
Quando falamos em religião, logo nos vem a cabeça o Cristianismo, onde tem como base Jesus Cristo, que é, segundo essa religião, o filho de Deus que veio até o planeta espalhar a boa nova do senhor. Segundo os historiadores, Jesus foi um homem que nasceu na Judeia, enquanto esta fazia parte do Império Romano, em um ano estimado entre 6 e 2 a.C., sendo que ele é a figura central de todo o Cristianismo. Segundo a religião, ele foi concebido pelo espírito santo e pela virgem Maria, sendo a mãe escolhida a dedo por Deus, considerando que Maria era a jovem mais pura e religiosa que ele poderia conhecer.
Uma coisa é certa: é unânime entre os historiadores que, de fato, Jesus Cristo realmente existiu, e tinha como atividade pregar a boa nova do senhor. Criado no judaísmo, Jesus percorreu a Galileia com as mensagens para os fiéis, realizando, ainda, diversos tipos de milagres para poder comprovar que, de fato, ele era filho do senhor. Além disso, os historiadores também confirmam que Jesus foi batizado pelo profeta João Batista, além, também, de ter sido condenado por Poncho Pilatos à morte através da crucificação. O que os pesquisadores buscam agora é, na verdade, ver até qual ponto que o Jesus descrito da Bíblia é parecido com o Jesus histórico que é o alvo da pesquisa.
Em se tratando de números, o Cristianismo é a maior religião existente hoje. Com mais de 2,2 bilhões de seguidores, ela só chegou onde é hoje depois que o Império Romano, que já estava em queda, institucionalizar a religião como a oficial do Império, relegando poderes nunca cantes outorgados pela Igreja Católica. E, assim foi, por séculos, até que a Igreja viveu o seu ápice, que foi na Idade Média. A partir daí a Igreja começou a entrar em declínio, mas ainda mantendo a influência que a colocou nesse patamar até os dias de hoje.
E, como você deve imaginar, o Cristianismo tem uma grande influência sobre o modo de pensar dessas pessoas. Claro, não seria diferente: o Brasil, para se ter ideia, é o país com o maior número de cristãos católicos do mundo. Não é á toa, também, que o nosso país abriga o maior templo mariano do mundo: a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, com um número de visitantes que chegam a mais de doze milhões de pessoas anualmente.
Mas, como você já devem ter reparado, a Igreja, tanto a católica quanto a protestante e ortodoxa se fundamentam, basicamente, no que a Bíblia, que é o livro mais vendido de todo o planeta, diz. Vem conhecer um pouco mais sobre a história desse livro sagrado para os cristãos.
A Bíblia
A Bíblia se caracteriza como uma reunião de textos sagrados que tem um valor inestimável para o cristianismo, onde se objetiva mais a explicação para a vida do ser humano no planeta. Tradicionalmente falando, a Bíblia foi escrita por mais de quarenta autores diferentes, em uma passagem de tempo que consiste entre os anos de 1500 a.C. a 450 a.C. Esse período se refere ao Antigo Testamento. Já o Novo Testamento foi escrito entre os anos de 45 d.C. e 90 d.C. Todo o período para a escritura da Bíblia chegou a quase mil e seiscentos anos. É válido mencionar que os quarenta autores da obra foram, em sua grande maioria pela tradição cristã, profetas, sobretudo os que redigiram o antigo testamento. É fácil comprovar isso pelos escritos onde eles descreviam que Deus iria mandar um representante para a terra, para livrar os bons e maus do inferno e poderem angariar para si a Vida Eterna. Ou seja, o simbolismo de Jesus Cristo já estava presente no meio da Bíblia há muitos anos.
Percebe-se que o Novo Testamento fora descrito apenas alguns anos depois da morte de Jesus Cristo. Ou seja, ele retrata sobre todo o calvário vivido por Jesus, bem como sobre a sua segunda volta para, segundo eles, salvar aqueles que se converteram.
No entanto, a Bíblia já foi investigada diversas vezes por apresentar inconsistências em algumas de suas passagens, onde não ficou muito claro o seu objetivo. Por exemplo, questiona-se muito a possibilidade de a Igreja Católica ter adulterado ou, até mesmo, retirado algumas partes da Bíblia para que tais partes não pudessem confundir os cristãos. Foi encontrado, recentemente, nos mesmos locais onde foram achados os escritos bíblicos originais, trechos de um texto onde dizia que Jesus era casado. Acusa-se a Igreja Católica de ter ignorado isso durante os séculos, muito por conta do grande impacto que isso pudesse vir a acontecer.
A língua portuguesa só veio a ter uma tradução da Bíblia no ano de 1748. É válido mencionar que, naquela época, a língua oficial da Igreja era o latim, sendo que todas as celebrações religiosas, bem como expressões do tipo eram todas realizadas em latim.
Retornando ao assunto das fraudes, esses supostos erros já eram percebidos anos antes, mais precisamente, no século XIII. Vários pesquisadores e historiadores da época buscavam corrigir esses erros, sendo repreendidos violentamente por parte da Igreja Católica. Tais dúvidas permaneceram e só no século XX é que as coisas foram “passadas” a limpo, em parte. Atualmente, a Bíblia está em acordo com mais de 99% dos escritos sagrados, onde o 1% restante está inviabilizado ou não faz muita importância para a narrativa que se quer passar por meio dos textos sagrados. Vale destacar que, mesmo sendo a mesma Bíblia, ela é interpretada de modo diferente entre as vertentes cristãs.
Confira, nesse link, alguns versículos sobre a Bíblia na mente.
