Reflexões Para a Humanização nos Hospitais

Quando se fala em hospitais, muitas pessoas acreditam que lá é um local sem muita higiene, capaz de deixar todas as pessoas doentes, por conta da grande presença de pessoas que precisam de um atendimento especializado. No entanto, a realidade é, felizmente, bem diferente do que é reportado às pessoas atualmente. Isso porque, o hospital é um local onde a saúde mental e física se abraçam, e traçam planos para que possam ajudar o paciente enfermo a se recuperar no tempo mais rápido possível.

Na TV e na Internet, existem diversas séries que buscam retratar o dia a dia em um hospital, talvez sendo a mais famosa dela a série “Grey’s Anatomy”, onde ela é ambientada praticamente em um hospital, mostrando a rotina de um grupo de amigos que trabalham nesse hospital.

Muitas pessoas, inclusive, ao assistirem à série, passaram cada vez mais a almejar uma das carreiras mais nobres que o ser humano pode tomar para si: o de médico. Isso porque, ele é o profissional responsável por verificar qual é o problema ou doença que aflige o enfermo que está internado, bem como prescrever medicações e pedir exames mais detalhados em casa de desconfiança de doenças.

Sem sombra de dúvida, a atuação dos médicos, enfermeiras e demais corpo de funcionários da equipe de um hospital devem ter um treinamento onde mostra os principais cuidados a serem tomados com os enfermos, bem como empregar a chamada “Humanização Nos Hospitais” que, inclusive, é o tema do nosso artigo de hoje. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre esse movimento que vem ganhando adeptos a cada dia mais no mundo, bem como algumas informações bastante interessantes sobre o fato. Confira:

A Humanização Nos Hospitais É Uma Realidade?

Quando se fala em humanização, logo vem a nossa cabeça que se trata de um processo no qual é importante a capacitação de todo corpo funcional de um centro hospitalar para que possa receber com carinho e atenção os pacientes que vão até lá pedir algum tipo de ajuda. E isso pode ser levado como verdade, já que pesquisas indicam que umas razoáveis parcelas de pacientes que se dirigem até um hospital, não estão, de fato, doentes: o que elas querem, na verdade, é atenção, é carinho de uma outra pessoa. É por causa disso e de outras questões que se faz importante a capacitação para conhecer melhor esse processo de humanização.

Mas não pense que essa característica é delegada somente aos funcionários do hospital. Ela é, também, direcionada para toda a estrutura física do hospital, que, muitas vezes, remete à dor e sofrimento. Ou seja, algumas medidas podem ser tomadas para que essa impressão não seja relegada a todos os pacientes, como, por exemplo, a escolha de cores mais harmônicas, que não despertem o nervosismo de quem entra no hospital ou de quem espera na recepção para ser atendido.

Uma outra questão é o tratamento que é dispensado ao paciente por conta de questionamentos que ele possa vir a fazer. Um exemplo: se um paciente entra exaltado pedindo urgência para ser atendido, o atendente não pode simplesmente retornar na mesma moeda, pois pode acabar piorando ainda mais a situação e deixar o paciente mais irritado. A dica é explicar com paciência e calma os regimentos do hospital, e pedir com gentileza que ele possa se conter por conta da presença de outras pessoas no local de espera, mostrando a ele que ele pode estar prejudicando terceiros com a sua solicitação exacerbada. Mas nunca, em hipótese nenhuma, o ou a atendente podem responder de forma ríspida.

As enfermeiras, talvez, sejam as profissionais que mais estejam engajadas com a visão humanista de um hospital, e isso pode ser comprovado pelo carinho que grande parte delas (ou deles, sem esquecer dos enfermeiros) tem com seus pacientes. Um treinamento nessa área é importante, pois ele pode ajudar os enfermeiros a como lidar com os diferentes temperamentos dos pacientes que, em geral, são meio rebeldes, e isso se dá, justamente, pelo ambiente do hospital.

Os médicos também devem observar a importância de ter uma pose forte, mas, ao mesmo tempo, dócil, para que o paciente ou familiares possam ter uma noção exata sobre o que aconteceu, bem como acalentá-los em situações mais difíceis.

O corpo responsável pela limpeza e manutenção do local também é importante ter uma instrução nesse sentido, pois pode acontecer de, em alguma vez, não conseguir tratar um paciente (ou outros funcionários) de uma forma calorosa, o que pode trazer uma má impressão para as pessoas que se sentiram indignadas com o atendimento.

A humanização dos hospitais também vem direto falar para os idosos, que são as pessoas que mais sofrem quando precisam estar internadas. A esse ponto, é necessário um tratamento especial para que eles saibam que, ali, estão sendo bem cuidados e, principalmente, amados. Sabemos de muitas histórias onde os filhos abandonam os pais em asilos, ou não os visitam por “falta de tempo”, o que pode fazer com que essas pessoas adoeçam mais rápido e mais frequentemente. Uma forma de o hospital fazer esse panorama ser revertido é a instituição procurar os filhos ou parentes de um paciente e solicitar que eles venham até o hospital para reconhecer o seu ente querido e, através de uma reunião, mostrar para essa pessoa como é importante que o paciente conte com sua ajuda.

Tempos atrás, surgiu uma notícia na internet que mostrava um enfermeiro que recebeu uma carta de próprio punho de um idoso que elogiou o seu trabalho, dizendo que ele tinha muita paciência e docilidade para lhe dar um banho. Com certeza, tal hospital passou por um treinamento para instruir melhor os seus funcionários.

O hospital deve ter em mente que o paciente é que é o motivo daquilo tudo funcionar. E, quando ele precisa ser bem tratado em situações mais tensas de sua vida, o melhor é investir em treinamento e implementar ações que possam valorizar o que foi aprendido nos treinamentos, e assim, fazer com que o hospital perca todo aquele estereótipo de local triste e sombrio.

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Comentários

  • Queria mensagem que alegrassem a ida de pacientes que estao nos hospital mas mensagens curtas que der de botarem em camisas de um projeto chamado amigos da vida dar de vocês me enviarem.

    Lídia 10 de Fevereiro de 2012 18:08 Responder

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