Não é novidade para ninguém o fato de que o ser humano, em toda a sua existência, sempre buscou alguém para poder dividir os seus momentos mais íntimos. Estamos falando de relacionamentos amorosos. Mas é claro também que durante muito tempo, o ser humano não tinha ideia de como era um relacionamento amoroso: para eles, a relação entre um macho e uma fêmea era apenas para fins de reprodução, assim como os outros animais do meio ambiente.
Só depois, com uma maior capacidade de percepção e raciocínio, é que o ser humano começou a levar os relacionamentos para um outro patamar: ele passou a ser um animal que, por convenção, tinha uma companheira (mas o que não impedia de ele ter outras).
As Leis E A Religião
A tendência de ter somente uma pessoa como parceira se dá por questões puramente civilizatórias, nas quais a religião tem um enorme peso sobre esse tipo de comportamento. Podemos dizer, por exemplo, das leis que envolvem a condenação da bigamia: tais leis estão em conluio com leis específicas cristãs, ou seja, a religião que está intrínseca na vida da humanidade mostra como é difícil, atualmente, tentar separar as duas coisas: mesmo aqui no Brasil, com a determinação na constituição que o nosso Estado é laico, ou seja, que ele não tem uma religião oficial, a maioria da população do país tem uma educação cristã, o que faz do nosso país uma das nações mais cristãs de todo o planeta. Isso pode ser comprovado através da presença do maior templo mariano do mundo: o Santuário Nacional de Aparecida, ou Basílica de Nossa Senhora Aparecida.
No nosso artigo de hoje, iremos falar um pouco sobre o amor: como ele mexe com as pessoas, bem como, também, algumas das técnicas que os seres humanos utilizam para poderem conquistar o amor de outra pessoa.
O Que É O Amor?
O amor nada mais é do que um sentimento de afeição que uma pessoa têm pela outra, sendo que, nesse sentido, ela deseja todo o bem a outrem, sem cobrar nada por isso. A palavra amor talvez seja aquela que tenha uma gama de significados bastante diversificada, haja visto que ela é utilizada em vários sentidos, desde os sentidos reais da palavra amor, como um sentimento fidedigno que um tem pelo outro, até em outros ramos, tais como religião, na filosofia e, no geral, em ciências humanas. O sistema límbico é o responsável pelo mecanismo do amor funcionar, sendo que isso pode ser observado somente em mamíferos e, muito provavelmente, também em aves. Isso fez com que diversos cientistas, como o renomado Carl Sagan, determinar que isso é um mecanismo que os mamíferos conseguiram desenvolver.
Alguns psicólogos acreditam, ainda que, diferentemente do que muitas pessoas acreditam, o amor não é uma coisa fácil de se acontecer, ou seja, algumas pessoas achavam que era um sentimento no qual as pessoas desenvolviam suas vontades de forma automática: o amor é um sentimento para se aprender.
Um dos problemas que se envolve a definição do que é amor é que, durante séculos, os cientistas sempre deram uma ênfase maior ao lado sexual do ser humano, tirando o foco amoroso por trás disso. É válido dizer também que, entre as épocas, as concepções reais do que significa, a sua conceituação e a idealização do amor mudam conforme a época que isso é feito. Ou seja, não adianta nada a gente pegar um contexto histórico do ano 1500 e comparar com o contexto do ano de 2018, já que as concepções e idealizações do ser humano tiveram uma mudança bastante abrupta.
“O Amor não se define, o amor se vive”. Apesar de ser uma máxima que muitas pessoas utilizam, outras discordam que essa definição seja a principal para todos os casos: há aquelas pessoas que acreditam que o amor é a “definição de fazer o bem para o outro sem a devida recompensa”, “afeto ditado por laços familiares” e, também, “sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra”. Esses significados estão cada vez mais ligados com o fato de que é necessário que o ser humano tenha tudo isso em mente para poder diferenciar e entender melhor os seus próprios sentimentos.
O Dia Dos Namorados
Quando se trata de um relacionamento, geralmente as pessoas se unem para poderem compartilhar diversos tipos de desejos. Antes de um casamento, ou seja, que é uma etapa onde se espera que o casal fique junto para sempre, geralmente é precedido por um período que se é conhecido como namoro: é uma época onde o casal recém formado ainda está engatinhando em sentido de trocar afeto com alguém, além de acabarem sendo carinhosos um com o outro de uma maneira muito mais ativa do que um relacionamento mais sério, como o próprio casamento em si.
E, para os casais de namorados, programas para serem feitos é o que não faltam: sair para assistir um filme, para comer alguma coisa, para conversar com os amigos em comum, ou, simplesmente, ficar em casa embaixo das cobertas dormindo abraçados. As possibilidades são infinitas.
Dia de Comemoração
Mas quando é que o dia dos namorados começou a ser comemorado? Bom, nos EUA e em alguns lugares do mundo, o dia dos namorados (ou Valetine’s Day) é comemorado no dia 14 de fevereiro. Nessa data, para os cristãos, marca a morte do Padre Valentim, que foi condenado à morte no século III. Anos mais tarde, foi canonizado e, desde então, o dia de São Valentim é comemorado nessa data. Porém, historiadores acreditam que essa data foi escolhida para a comemoração do dia dos namorados justamente por ser uma data na qual se comemorava uma antiga festa romana que objetivava a exaltação do deus Juno, conhecido por ser o deus da fertilidade romana.
Porém, vale destacar que no Brasil, o dia dos namorados se comemora no dia 12 de junho, que é o dia de Santo Antônio, também conhecido por ser o “santo casamenteiro”: muitas mulheres seguiram a tradição de “mergulhar” o santo em um copo de água, até que se conseguisse arrumar um namorado ou um marido.