O Homem Fortuno: Bertolt Brecht
Você viu sagaz Salomão. Você sabe o que veio a ele. Para ele complexidades pareciam claras. Seu pai foi rei David, o homem mais sábio do mundo, que ensinou ao Salomão a ser o homem mais fortuno de todos os tempos, idealizado do Tempo de Israel. Ele amaldiçoou a hora em que deu à luz e viu que tudo era vão.
Como foi grande e sábio Salomão. No entanto o mundo não esperou. Mas logo observou que era necessário seguir por diante. É a sabedoria que lhe trouxe a este Estado. Que sorte o homem com nenhuma fortuna. Você viu César corajoso próximo a ti e sabe o que ele se tornou. E como eles levantaram a faca fatal. Quão alto gritou: Você também meu filho!
O mundo, porém, não esperou! Mas logo observou que se seguiu em frente. É a coragem que o levou a esse estado. Que sorte teve o honesto Sócrates. O homem que nunca mentiu: Eles não eram tão gratos quanto você pensa. Os governantes ajudados ontem foram os mesmos que entregaram a bebida envenenada hoje.
Quão honesto era filho do povo nobre. No entanto, o mundo não esperou! Mas logo observou que se seguiu por diante. É a honestidade que o levou a esse estado. Que sorte o homem com nenhuma fortuna. Aqui você pode ver gente respeitável! Mantendo próprias leis de Deus.
Você que se sente dentro de casa, seguro e quente, ajuda a aliviar a nossa necessidade amarga, virtuosamente. Como havíamos começado, no entanto o mundo não esperou Mas logo observou que se seguiu por diante. É o medo de Deus, que nos trouxe a esse estado. Que sorte o homem com nenhuma fortuna!
Meu Jovem Filho Me Pergunta: Bertolt Brecht
Meu filho me pergunta: Devo aprender matemática? Qual é a utilidade, não sei como dizer! Meu filho me pergunta? Devo aprender francês! Para quê o uso? Tenho vontade de dizer! Este estado está entrando em colapso. Se você só esfregar a barriga com a mão e gemer, vai ser entendido com pouca dificuldade. Meu filho me pergunta: “Devo aprender a história?” Para quê o uso? Tenho vontade de dizer, visto que os fatos históricos são contados apenas pelos vencedores, que não aprendem nem a metade do que os derrotados. Para que o uso, eu tenho vontade de dizer. Aprenda a manter a cabeça na terra e talvez você ainda sobreviva. No final da crise existência: Sim, aprenda matemática, digo a ele. Aprenda o francês, aprenda a sua história!
A Máscara do Mal: Bertolt Brecht
Na minha parede está presa uma escultura japonesa. A máscara de um demônio, decorado com ouro. Simpatia, eu observo. As veias inchadas da testa indicam a presença do ser do mal.
Para Posteridade: Bertolt Brecht
Na verdade eu vivo na idade das trevas! Uma palavra sincera é um absurdo. A testa lisa presságio de um coração duro. Aquele que ri, ainda não ouviu, as notícias são terríveis. Ah, o que é uma idade quando se imagina a vida das árvores, pensamento medido quase como um crime.
Pois é uma espécie de silêncio sobre a injustiça! E aquele que caminha calmamente atravessando a rua, não está fora do alcance de seus amigos? Em apuros! É verdade: Eu ganho a vida. Mas, acredite em mim, é apenas um acidente. Nada do que eu faço me dá direito de comer o meu preenchimento. Por acaso, fui poupado (Se minha sorte me deixa, estou perdido). Eles me dizem: comer e beber. Ser feliz você tem! Mas como posso comer e beber, quando meu alimento é tirado da fome de outros povos e o meu copo de água pertence a quem tem sede? E ainda assim eu como e bebo de bom grado para ser sábio.
Os livros antigos nos dizer o que a sabedoria é: Evite os conflitos do mundo ao vivo. Não realização do desejo? O esquecimento passa por sabedoria, não posso fazer nada disso. Na verdade, eu vivo na idade das trevas! Vim para as cidades em um momento de desordem. Quando a fome reinava, cheguei entre os homens em um momento de revolta. E eu, revoltado com eles. Assim passou o tempo que na terra me foi dado. Comi minha comida entre massacres.
A sombra do assassinato estava no meu sono. E quando eu amei, amei com indiferença. Olhei a natureza com impaciência. Assim passou o tempo que na terra me foi dado! Nas ruas, meu tempo levou à areia movediça. Discurso traído direto ao matadouro. Havia pouco que eu pudesse fazer. Sem mim, os governantes estariam mais seguro. Esta foi a minha esperança. Assim passou o tempo que na terra me foi dado. Você, que deve emergir da inundação em que estamos afundando, pense que quando tu falas de nossas fraquezas, não se esqueça do tempo escuro fruo do iluminismo imaginável apenas na mente da burguesia ascendente!
Isso nos trouxe a diante. Para mudarmos o nosso país mais frequentemente do que os nossos sapatos. Na luta de classes, desesperados! Quando havia só injustiça e nenhuma resistência. Porque nós sabíamos muito bem a existência do ódio à miséria. Torna a sobrancelha! Faça crescer a popa! Mesmo raiva contra a injustiça, se torna a voz áspera que cresce com a coletividade indignada. Infelizmente, nós que desejavam lançar as bases de bondade não poderíamos ser gentis como os hipócritas.
O que Aconteceu? Bertolt Brecht
O industrial está tendo a manutenção do seu avião. O padre está se perguntando o que ele disse em seu sermão há oito semanas, sobre os dízimos. Os generais estão colocados em paisanas, parecendo bancários. Funcionários públicos estão recebendo o povo de maneira amigável! Os pontos policiais ensinaram o caminho com educação e cordialidade para o homem de boné de pano.
O senhorio vem para ver se o fornecimento de água está funcionando de maneira adequada aos camponeses. Os jornalistas escrevem a palavra povo com letras maiúsculas. Os cantores cantam na ópera sem cobrar um centavo. Capitães dos navios verificam a comida na cozinha da equipe! Proprietários de lojas de automóveis ficam ao lado dos seus consumidores. Médicos processam as companhias de seguros. Estudiosos mostram suas descobertas e escondem as decorações. Agricultores entregar batatas para o quartel. A revolução ganhou sua primeira batalha: Isso é o que aconteceu!