Não é novidade para ninguém que o hábito de ler é um dos mais nobres de um ser humano. Isso porque, com a leitura, é possível desbravar diversas etapas do conhecimento, podendo ter a chance de ter para si informações privilegiadas, tendo uma maior capacidade de argumentar e de falar com outras pessoas, enfim. A leitura só agrega valor, e agrega muito.
Porém, é notório o quanto a leitura é subestimada pelas pessoas. Tecnologias recentes, como os smartphones e o acesso cada vez mais facilitado a internet fez com que as pessoas perdessem um pouco o interesse pelos livros. Muitos dizem que a sua linguagem é muito difícil de ser compreendida, vendo na internet uma linguagem mais simplificada e atrativa. Isso foi utilizado por diversos tipos de autores, para poder chamar os jovens, novamente, para a leitura.
A Nova Maneira De Ler
Uma das novas maneiras de atrair os jovens para a leitura (e também os mais velhos) foi adotar a mesma tática que fez com que eles se apaixonassem pelos smartphones: aliar a tecnologia com a leitura. E, assim, se fez: em 2003, a gigante das estregas Amazon, decidiu dar um passo ainda maior no que se tratava sobre como consumir livros: lançou o Kindle, que nada mais era do que um leitor de livros digital, ou o E-Reader, no qual era possível armazenar diversos títulos em apenas um dispositivo, que se assemelha a um tablet.
Mas, afinal, qual é o maior diferencial do aparelho? Simplesmente, é a tecnologia envolta nele para poder representar uma página de livro: a tela reproduzi, fielmente, uma página de papel, e, de tão fidedigna, a chance de confundirmos com um livro de verdade é bastante grande (pra não dizer 100% de certeza de se confundir).
Depois do sucesso do Kindle, diversas outras editoras começaram a lançar os seus próprios leitores digitais, como intuito de chamar cada vez mais leitores para a sua base. E, assim, o Lev, que é o leitor da editora Saraiva, começou a ser vendido e a fazer frente com o Kindle.
Mas, quais tipos de livro os jovens iriam se interessar? Os romances sempre estão em alta nessa categoria, bem como, também, os livros de ficção científica. Mas, existe uma publicação que é quase uma obrigação a todos para poderem ler: Estou falando do Pequeno Príncipe, que iremos falar um pouco ao decorrer desse artigo.
O Pequeno Príncipe
O Pequeno Príncipe nada mais é do que um livro que foi desenvolvido originalmente na França, por Antoine de Saint – Exupéry, um aviador bastante conhecido em seu país. Em 1943, a trama foi lançada nos EUA. Os Estados Unidos foi o local escolhido para o lançamento pois o aviador se encontrava, na época, exilado de seu país, por conta da Segunda Guerra Mundial.
Sua saúde não estava nos conformes e, paralelo com uma solidão sentida pela falta dos amigos e de uma família, o aviador usou uma experiência que ele teve enquanto esteve no Deserto do Saara como base de um livro onde ele pretendia escrever um pouco de suas emoções como um escape para a situação que ele se encontrava. Nascia, aí, um dos livros mais famosos de todos os tempos: a sua importância pode ser medida com o número de traduções que o livro sofreu até hoje: mais de 220. Além disso, o romance é constantemente utilizado como pano de fundo para peças de teatro, novelas e minisséries ao redor do mundo.
A história do livro tem início com uma criança que, ávida pela criatividade e conhecimento, desenha uma situação em que, para ele, significa uma jiboia engolindo um elefante. Porém, ao pedir a opinião dos adultos sobre o seu desenho, os consultados alegavam que os rabiscos pareciam mais com um chapéu, bem diferente do que o pequeno considerava parecido. Com isso, o menino passou a criticar a falta de criatividade dos adultos, deixando de lado a pintura e passando a buscar um novo desafio para si mesmo.
O Novo Sonho
Quando finalmente descobre o que quer ser, o menino passa a investir nesse sonho. E, assim, se torna aviador. Depois de conseguir concretizar, ele, ao realizar um voo sobre o deserto do Saara, acaba que o seu avião começa a sofrer uma pane e, descontrolado, acaba caindo no meio do deserto. Depois de acordar, percebe que existe, um pouco ao longe, um rapazinho, de cabelos cor de ouro e vestindo um cachecol vermelho. Ao estabelecerem um primeiro contato, o rapazinho pede ao aviador que desenhe para ele um carneiro.
O aviador, acuado, por seus desenhos não terem sido interpretados pelos adultos, resolve mostrar o seu desenho onde a jiboia devora um elefante. Para a sua própria surpresa, o rapazinho diz que também enxerga como o desenhista, mas revela descontentamento por ainda querer um desenho de um carneiro.
Ilustração do Pequeno Príncipe Sentado
Sendo assim, o aviador começa a saber mais sobre a história do garoto loiro, e descobre que ele é de um asteroide, chamado B-612, no qual a sua companheira única no asteroide é uma rosa, e que, na superfície do corpo celeste há três vulcões, dos quais um é inativo, os Baobá, que são símbolo da preocupação do Príncipe, pois ele teme que eles tomem conta de todo o asteroide e que, quando está se sentindo triste, ele opta por assistir quarenta e três pores- do – sol para poder se divertir.
A Narrativa Do Livro
Livros do Pequeno Príncipe
Durante todo o desenvolvimento da narrativa do livro, o autor vai mostrando com o príncipe chegou até o Saara, mostra as constatações dele em relação aos humanos, e uma série de outras ponderações. Até que, em um determinado momento, o leitor é levado a um mistério: O Pequeno Príncipe está com medo de que o carneiro que o aviador desenhou para ele possa, posteriormente, comer a flor, que é a sua única companheira.
O seu sucesso foi estrondoso. Pesa nisso o fato de que o autor colocou muita emoção pessoal na confecção do livro, que é um prato cheio para as pessoas que gostam de se emocionar e consideram fatos acontecidos na vida real.
Para conferir frases do Pequeno Príncipe, acesse o link a seguir:
