MC Pedrinho – Sua Vida Frases Nossa Vida

Todos sabem que um dos ritmos mais escutados no Brasil é o funk. Juntamente com o sertanejo universitário, tal ritmo é o mais tocado em danceterias, boates, barzinhos e nos famosos “pancadões”, festas realizadas, geralmente, em repúblicas de universidades, onde a maioria dos frequentadores, geralmente jovens, querem se divertir com tais músicas.

É válido dizer que o funk ganhou uma ressignificação com o passar dos anos. Inicialmente, considerado um som “de favela”, e, por conta disso, bastante marginalizado, por causa de sua origem, foi ganhando espaço entre a sociedade brasileira, que passou a adotar o ritmo em seu cotidiano.

Durante os anos de 2008 até mais ou menos 2014, predominou-se no país o funk proibidão, que contém palavras de baixo calão e termos ofensivos para vários setores sociais, como as mulheres e policiais por exemplo. Mais uma vez, foi-se criando um preconceito com esse tipo de música, o que resultou, anos mais tarde, no lançamento de funks com letras mais amenas e com clipes bem melhores produzidos. E, a partir daí o ritmo estourou nas paradas de sucesso.

Tamanho foi o sucesso que o “neofunk” alcançou no país que a mesma contagiou diversas pessoas por aí, que começaram a se lançar na carreira de funkeiro cada vez mais cedo, o que é o caso do MC Pedrinho, que é o alvo esse post de hoje. Confira algumas informações e curiosidades acerca do cantor a seguir.

A Vida De MC Pedrinho

Tendo como nome oficial Pedro Maia Tempester, o cantor nasceu em Cabreúva, cidade do interior de São Paulo, no dia três de maio do ano de 2002.  É considerado um cantor de funk do estilo ousadia, que já teve mais de 20 milhões de visualizações na internet, através do seu maior sucesso “Dom Dom Dom”, que, além de angariar fama ao artista, também rendeu muita polêmica por conta do conteúdo da música e a sua idade.  O primeiro sucesso, que é justamente a canção citada anteriormente, fazia claras referências ao sexo oral, fato este que foi exposto negativamente pela mídia, o que chamou a atenção de diversos órgãos, inclusive o Ministério Público, que tentou, por diversas ações, impedir a execução da música no território brasileiro e, também, interditar o cantor, se ele continuasse a cantar músicas de baixo calão. Depois da exposição do caso pela mídia, o MC resolveu lançar um clipe da música, mas com uma versão mais light, para que não houvesse problemas com a justiça. Logo depois do lançamento do clipe e da boa recepção do público, o então artista mirim anunciou que seguiria para o gênero Pop da música, assim como fez MC Gui, outro nome do funk ostentação que teria trocado de ramo musical. No entanto, diferente de Gui, MC Pedrinho não ficou muito tempo preso ao pop, voltando ao que o tinha lançado ao sucesso, que era o funk ousadia. Vale destacar que “Dom Dom Dom” teve a colaboração de MC Livinho, que é outra sensação do funk.

MC Pedrinho disse que, com a repercussão de “Dom Dom Dom” e a sua posterior ascensão no mundo do funk, sua condição de vida melhorou consideravelmente, alegando em uma entrevista que, durante a sua infância, chegou a passar fome, vendo na música uma oportunidade de se livrar dessa condição. Outras composições de sucesso, que são do estilo “funk proibidão”: Matemática, Hit do Verão e Geometria da Putaria, que fizeram com que MC Pedrinho fosse ainda mais conhecido pelo Brasil Afora. Segundo dados do Facebook, em 2015, a página dedicada ao MC Pedrinho já tinha ultrapassado a casa de um milhão de fãs e seguidores. Consultada se as letras de músicas a incomodavam, a mãe de MC Pedrinho declarou que apoia o filho incondicionalmente em suas decisões, mas não gosta das músicas que tenham muitos palavrões. O próprio MC declarou que, apesar de cantar músicas com um grande apelo sexual, durante o estouro da sua carreira, ele ainda não havia beijado nenhuma garota.

O MC passou a ser ainda mais conhecido depois que o Ministério Público decidiu cancelar uma apresentação sua em Fortaleza, no Ceará, depois de um pedido da Vara da Infância e Juventude, por conta do teor altamente erótico de suas músicas, o que, segundo o órgão, é totalmente inapropriado para a sua idade. Além do conteúdo sexual, as músicas eram carregadas com palavrões e outros jargões que, no entendimento do promotor responsável pelo caso, eram totalmente inadequadas para o MC. Por conta disso, cogitou-se até mesmo a proibição de execução das músicas do MC no país, para que servisse de exemplo a outros MCs que, porventura, viessem a cantar músicas com teor sexual sem ter idade para tal. MC Pedrinho não se sentiu nem um pouco intimidado, tendo lançado, três dias depois da decisão do cancelamento do seu show, o hit “Faz a posição”, com, obviamente, grande conotação sexual.

As Músicas de MC Pedrinho

Como já explanado anteriormente, as músicas do MC Pedrinho – e como a maioria das músicas dos cantores de funk atuais- são repletas de referências sexuais, palavrões e outros jargões inapropriados para crianças e adolescentes. Contudo, apesar de tudo isso, o sim faz muito sucesso entre os jovens que curtem balada.

Não sendo necessariamente o caso de MC Pedrinho, muito se têm debatido sobre o tratamento que dão a certos setores tratados nessas músicas, em especial as mulheres que, desde o funk proibidão são tratadas como meros “objetos” em tais músicas, reforçando na sociedade o estereótipo da mulher que é submissa ao homem.

Por conta disso, muitas pessoas começaram a analisar as músicas funk por uma outra ótica, para tentar achar algum caminho onde a batida e o conteúdo da música respeitassem a mulher e outras minorias retratadas nelas.

O vídeo a seguir, que está vinculado ao You Tube, refere-se ao clipe do MC Pedrinho “Dom Dom Dom”, seu grande sucesso que o fez despontar nas paradas de funk do Brasil. Uma ressalva para esse clipe é que esta versão é sem palavrões, ou seja, pode ouvir tranquilamente sem ter qualquer problema com palavras ou jargões desrespeitosos.

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